Dólar à vista cai 0,50% com fluxo comercial de exportadores e projeções de corte na Selic.
Na segunda-feira, o dólar à vista recuou, compensando parte dos ganhos da semana anterior. Este movimento foi impulsionado pelo fluxo comercial de exportadores que aproveitaram a recente valorização da moeda para repatriar os lucros das vendas no exterior.
Além disso, a antecipação de um corte na taxa Selic também contribuiu para a queda da moeda. Os investidores aguardam a votação do arcabouço fiscal e uma decisão sobre o teto da dívida americana. Internacionalmente, o dólar operava estável em relação a outras moedas importantes, enquanto o mercado espera uma nova reunião entre Biden e McCarthy sobre a dívida dos EUA.
Fluxo comercial e previsões de redução da Selic impactam câmbio
O dólar à vista teve uma queda de 0,50% nesta segunda-feira, fechando a R$ 4,9707. A moeda americana oscilou entre R$ 4,9537 e R$ 5,0058 durante o dia. Este movimento de queda foi auxiliado pelo fluxo comercial de exportadores, que aproveitaram a recente alta do dólar para trazer de volta os lucros obtidos com vendas internacionais.
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No Brasil, a sessão foi de poucas oscilações, com investidores acompanhando a votação do arcabouço fiscal, prevista para ocorrer nos próximos dias.
Além disso, o alívio nas projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para o dólar no boletim Focus de hoje reforçou a expectativa de que o Banco Central comece a cortar a taxa Selic em breve. Essa expectativa também ajudou a enfraquecer o dólar.
No futuro, o dólar para junho caía 0,60%, para R$ 4,9795 às 17h04. Internacionalmente, o DXY, índice que compara o dólar a uma cesta de outras moedas importantes, permaneceu estável (+0,03%) aos 103,230 pontos. O euro apresentava leve alta de 0,06%, a US$ 1,0811, enquanto a libra esterlina recuava 0,10%, para US$ 1,2433.
