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Dólar dispara após Payroll forte

Dólar sobe com geração de empregos nos EUA, afastando chances de corte de juros pelo Fed em março e preocupando investidores brasileiros.

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Dólar sobe com geração de empregos nos EUA, afastando chances de corte de juros pelo Fed em março e preocupando investidores brasileiros.

O dólar teve um dia de forte alta em relação ao real, devido à divulgação do payroll nos Estados Unidos, que revelou números de empregos muito acima das expectativas em janeiro. Essa surpreendente geração de empregos praticamente enterra as chances de o Federal Reserve iniciar um afrouxamento monetário em março e levanta dúvidas sobre a possibilidade de um corte de juros em maio.

Além disso, a migração de investidores estrangeiros do mercado brasileiro para a bolsa americana, atraídos pelos resultados das empresas de tecnologia dos EUA, também contribuiu para a alta do dólar no Brasil. Dados da B3 mostram a maior saída de capital estrangeiro da bolsa brasileira desde 2020.

A divulgação de dados de empregos nos EUA e a migração de investidores estrangeiros impactam o mercado cambial no Brasil

Nesta sexta-feira, o dólar teve um desempenho notável, registrando uma forte alta em relação ao real, devido a eventos significativos tanto nos Estados Unidos quanto no mercado brasileiro. O principal impulsionador desse movimento foi a divulgação do payroll nos EUA, que revelou um aumento substancial na geração de empregos em janeiro, superando em muito as expectativas.

Esse desenvolvimento surpreendente praticamente enterra as esperanças de o Federal Reserve, o banco central americano, iniciar um afrouxamento monetário já em março e gera incertezas sobre a possibilidade de um corte de juros em maio.

Além disso, a alta do dólar também foi influenciada pela migração de investidores estrangeiros do mercado brasileiro para a bolsa de valores americana. Isso ocorreu devido aos atrativos resultados das empresas de tecnologia nos Estados Unidos.

De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros retiraram uma quantia significativa, totalizando R$ 7,9 bilhões, da bolsa brasileira. Essa saída de capital estrangeiro representa a maior em um mês desde 2020, quando houve uma retirada de R$ 19,157 bilhões.

No fechamento do mercado, o dólar à vista encerrou o dia com um aumento de 1,07%, cotado a R$ 4,9683, após oscilar entre R$ 4,9083 e R$ 4,9763 ao longo do dia. Na semana, a moeda norte-americana acumulou um aumento de 1,17%. Além disso, o dólar futuro para março também registrou um avanço de 1,03%, sendo cotado a R$ 4,9805 às 17h02.

No cenário internacional, o índice DXY subiu 0,86%, alcançando os 103,930 pontos, enquanto o euro caiu 0,72%, atingindo US$ 1,0794, e a libra recuou 0,84%, chegando a US$ 1,2638. Esses movimentos demonstram a influência das notícias econômicas globais no mercado cambial brasileiro.

Mercados americanos atingem patamares históricos apesar de dados econômicos incertos

As bolsas de valores de Nova York registraram um dia de alta intensidade, com recordes sendo quebrados tanto no fechamento quanto durante a sessão de negociações. Isso ocorreu surpreendentemente, mesmo após a divulgação do payroll de janeiro, que trouxe consigo incertezas sobre o início do afrouxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

O Dow Jones Industrial Average subiu 0,35%, encerrando o dia com 38.654,42 pontos, enquanto o S&P500 teve um aumento de 1,07%, alcançando os 4.958,61 pontos. O índice Nasdaq foi o grande destaque, registrando um avanço notável de 1,74%, fechando a sessão com 15.628,95 pontos. Esses ganhos representaram novos recordes tanto de fechamento quanto de máxima intraday para esses índices.

O otimismo nos mercados foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a recuperação das ações do setor bancário americano e o desempenho sólido das gigantes de tecnologia, que reportaram resultados positivos no quarto trimestre do ano anterior. No entanto, o grande destaque do dia foi a Meta (anteriormente Facebook), cujas ações dispararam incríveis 20,32% após o anúncio de seu primeiro dividendo na história da empresa.

Paralelamente, os rendimentos dos Treasuries também apresentaram um aumento. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,217%, refletindo a dinâmica do mercado de títulos. O ambiente econômico continua a ser marcado por incertezas, mas os investidores parecem manter a confiança nos fundamentos do mercado, impulsionando os índices a níveis históricos.