Dólar Hoje

Dólar fechou acima de R$ 6,05, apesar de queda no exterior

Moeda americana fechou em alta de 0,50%, com foco nas expectativas sobre a política econômica dos EUA e outros fatores

Dólar fechou acima de R$ 6,05, apesar de queda no exterior

O dólar teve uma recuperação considerável nesta quinta-feira (16), fechando em alta de 0,50%, cotado a R$6,0551, após oscilar abaixo de R$6,00 durante a manhã. O movimento de valorização da moeda americana aconteceu em meio a uma realização de lucros nos mercados brasileiros, que também refletiram a especulação sobre a política econômica nos Estados Unidos, com investidores de olho nas possíveis implicações da administração de Donald Trump. No entanto, o dólar recuou frente a outras divisas no mercado internacional.

Enquanto o dólar se comportava de forma volátil, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que sinaliza a evolução do PIB brasileiro, registrou um leve crescimento de 0,10% em novembro, superando a expectativa de estagnação. Em uma pesquisa realizada pela Reuters, a previsão era de uma estabilidade econômica, sem grandes alterações.

Expectativas para o futuro imediato

Embora o dólar tenha mostrado uma valorização no mercado brasileiro, a moeda acumula uma queda de 2,01% no acumulado de janeiro até o momento. Às 17h03, o contrato futuro de fevereiro avançava 0,65%, alcançando R$6,0725.

O mercado também se prepara para o leilão de swap cambial realizado pelo Banco Central, com um total de 15.000 contratos de rolagem, visando o vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

Perspectiva internacional

Em relação ao cenário internacional, os analistas continuam atentos às movimentações do governo de Trump, especialmente à indicação de Scott Bessent para o Departamento do Tesouro. O ex-executivo de Wall Street declarou sua intenção de manter o dólar como a principal moeda de reserva global.

Contudo, existe o receio de que as políticas fiscais do novo governo possam ser inflacionárias, o que exigiria uma política monetária mais rígida por parte do Federal Reserve, que ainda está lidando com a inflação nos Estados Unidos.