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Dow Jones brilha em novembro, enquanto Nasdaq lidera ganhos mensais

No último dia de novembro, os mercados de ações em Nova York encerraram com movimentos mistos. Dow Jones brilha em novembro, enquanto Nasdaq lidera ganhos mensais.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

No último dia de novembro, os mercados de ações em Nova York encerraram com movimentos mistos. O Dow Jones se destacou, registrando um aumento significativo de 1,47%, atingindo os 35.950,89 pontos, enquanto o S&P500 subiu 0,38%, fechando em 4.567,80 pontos.

Por outro lado, o Nasdaq teve um leve recuo de 0,23%, encerrando a sessão com 14.226,22 pontos. No entanto, quando consideramos o desempenho durante todo o mês, os índices revelam um cenário mais otimista, acumulando ganhos de 8,77%, 8,92% e 10,70%, respectivamente.

Desempenho misto nas bolsas de NY, mas índices acumulam ganhos sólidos no mês

Na última sessão de novembro, os mercados de ações em Nova York encerraram de forma mista, com o Dow Jones liderando os ganhos do dia. O Dow Jones Industrial Average registrou um aumento notável de 1,47%, fechando aos 35.950,89 pontos. Enquanto isso, o S&P500 subiu 0,38%, encerrando a sessão com 4.567,80 pontos. Por outro lado, o Nasdaq teve um leve recuo de 0,23%, fechando em 14.226,22 pontos.

No entanto, quando observamos o desempenho ao longo do mês de novembro, os índices de ações apresentaram um desempenho sólido, acumulando ganhos de 8,77%, 8,92% e 10,70%, respectivamente, para o Dow Jones, S&P500 e Nasdaq. Esse desempenho reflete a confiança dos investidores em relação à recuperação econômica e ao ambiente de negócios nos Estados Unidos.

Uma das principais notícias do dia foi o impressionante avanço das ações da Salesforce, que subiram 9,36%. Esse movimento foi impulsionado pelo anúncio de um lucro de US$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre, representando um aumento surpreendente de 482%. Esse resultado só reforça a força do setor de tecnologia em um ambiente econômico desafiador.

Além disso, os dados econômicos divulgados hoje, como o PCE de outubro e os pedidos de auxílio-desemprego, indicam uma desaceleração da economia dos Estados Unidos no quarto trimestre. Isso abre espaço para especulações de que o Federal Reserve (Fed) pode encerrar o ciclo de alta dos juros mais cedo do que o previsto.

Dólar fecha novembro em alta de 2,5% frente ao real, mas enfrenta pressões internacionais

O dólar brasileiro encerrou o mês de novembro em alta, atingindo a marca de R$ 4,91 em relação ao real. Esse movimento representou um aumento de 2,5% no valor da moeda norte-americana em comparação com o real brasileiro. Essa valorização do dólar foi impulsionada por uma série de fatores econômicos e eventos internacionais.

Uma das principais razões para essa alta foi a formação da Ptax mensal, que trouxe volatilidade ao mercado cambial. Além disso, os investidores reavaliaram suas expectativas em relação ao Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos. Após as últimas declarações de membros do Fed, a expectativa majoritária de um início de ciclo de afrouxamento monetário em março foi adiada para maio, o que afetou a confiança dos mercados.

No cenário internacional, indicadores econômicos dos Estados Unidos, como o PCE, apontaram para uma desaceleração da economia americana, o que também contribuiu para a valorização do dólar em relação a outras moedas globais.

No entanto, houve um momento de alívio no mercado cambial brasileiro no final da sessão, quando o diretor do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, sugeriu a possibilidade de acelerar o ritmo de cortes da taxa Selic em 2024, o que trouxe algum otimismo aos investidores locais.

O dólar à vista fechou em alta de 0,56%, a R$ 4,9152, mas perto da mínima do dia (R$ 4,9142). Na máxima, a moeda marcou R$ 4,9456. Em novembro, a moeda recuou 2,50% e, no ano, mostra baixa de 6,91%. A taxa Ptax encerrou em R$ 4,9355, com alta de 0,86% no dia e queda de 2,41% no mês. Às 17h06, o dólar futuro para janeiro de 2024 subia 0,20%, a R$ 4,9325.