
- Crise em expansão – Mais de 20 empresas de capital aberto já pediram recuperação judicial, e o número deve aumentar em 2025
- Dívidas bilionárias – Casos como Oi e Americanas mostram o impacto da crise e a dificuldade de recuperação
- Juros e crédito restrito – A alta dos juros e a dificuldade de financiamento têm agravado a situação das empresas
Mais de vinte empresas de capital aberto já entraram com pedidos de recuperação judicial ou extrajudicial, e esse número pode aumentar ainda mais em 2025. A alta nos juros, aliada a um cenário econômico desafiador, tem levado grandes companhias a buscar proteção da Justiça para renegociar suas dívidas e evitar a falência.
Casos emblemáticos refletem crise corporativa
Entre os exemplos mais recentes estão a Bombril e a Agrogalaxy, além de nomes já conhecidos, como Oi e Americanas, que continuam enfrentando dificuldades mesmo após longos processos de reestruturação.
A situação preocupa analistas e investidores, pois empresas de grande porte costumam arrastar fornecedores e setores inteiros para crises secundárias.
Dívidas bilionárias e impacto no mercado
Os processos de recuperação das companhias listadas na bolsa geralmente envolvem dívidas expressivas, o que amplia o impacto no mercado financeiro. Além disso, por serem obrigadas a divulgar suas informações financeiras, essas empresas acabam chamando mais atenção para a gravidade do problema.
A tendência é que, com o aperto no crédito e a dificuldade de acesso a novos financiamentos, o número de pedidos de recuperação continue crescendo ao longo do ano.