Na última quarta-feira, dia 20 de abril, a CVM realizou um questionamento sobre as oscilações nas ações da Eletrobras (ELET6). Desse modo, a empresa se pronunciou sobre o caso, por meio de fato relevante publicado junto ao mercado e aos seus acionistas.
Assim sendo, a empresa afirmou que
“A Eletrobras esclarece que seu processo de privatização é composto de diversas etapas, conforme já amplamente divulgado pela Companhia. A cada etapa realizada, é normal que ocorram oscilações nas movimentações dos valores mobiliários, sem que haja qualquer controle ou ingerência por parte da Companhia”
afirmou a empresa
Além disso, a companhia completou
Ao longo dos últimos dias, houve diversas notícias sobre expectativas do julgamento do processo no Tribunal de Contas da União, tema que é de conhecimento público e foi objeto de Fato Relevante divulgado pela Companhia em 15 de fevereiro de 2022 e de Comunicado ao Mercado divulgado nesta data.
destacou a empresa
Logo, a Eletrobras se prontificou a fornecer novas explicações em caso de necessidade.
Privatização da Eletrobras (ELET6) pode não acontecer por falha da empresa
A privatização da Eletrobras (ELET6), empresa estatal brasileira do setor elétrico corre sérios riscos de não acontecer no ano de 2022. Nesse sentido, desde 2018, no mandato do então ex-presidente Michel Temer, esse processo de arrasta sem um desfecho concreto.
Diante disso, a ideia do atual governo é que até o fim desse ano a privatização aconteça. Contudo, um erro na avaliação da outorga, ou seja, o valor a ser pago pelos compradores comprarem a empresa foi identificado. Isto é, o Tribunal de Contas da União (TCU), foi o órgão responsável por achar essa falha.
Dessa maneira, o prosseguimento da negociação deve ocorrer quando o processo for devolvido ao plenário do TCU. Além disso, a turbulência política típica de ano de eleição também pode interferir negativamente no andamento do processo de privatização da Eletrobras.