O mercado volta aos negócios após o feriado de Finados, dia em que houve forte queda em NY, depois de o Fed elevar os juros em mais 75 pontos-base, como previsto, e Powell dizer que é prematuro falar em pausa no aperto monetário. Os ADRs de ações de empresas brasileiras também registraram recuo no feriado. O Ibovespa cai 0,61%, aos 116.213,51 pontos.
No âmbito interno, acontece hoje o primeiro encontro entre o coordenador da transição de Lula (PT), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Já os bloqueios em estradas, realizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), permanecem em algumas localidades, embora tenham diminuído em quantidade.
Os investidores aguardam o balanço do 3TRI da Petrobras, que sai após o encerramento dos negócios, com perspectiva é de um resultado menor em relação ao 2TRI, embora maior do que um ano antes. Os papéis da estatal caem, acompanhando a commodity, com China reforçando a política rígida para controlar a covid-19. Petrobras ON (#PETR3) perde 1,56% (R$ 32,85) e Petrobras PN (#PETR4) -0,54% (R$ 29,70). 3R Petroleum (#RRRP3) – 0,79% (R$ 46,68) e Petrorio (#PRIO3) cai 1,51% (R$ 36,57).
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Os destaques da B3
Apesar da decisão chinesa de manter as medidas de restrição de circulação de pessoas, o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,12% (634,50 iuanes ou US$ 86,74 a tonelada). Já em Cingapura, a commodity perdia 0,18%, a US$ 81,75, há pouco. Por aqui, os papéis caem em bloco.
Vale (VALE3) perde 2,13% (R$ 67,70) e CSN Mineração (CMIN3) -3,66% (R$ 3,42). Usiminas (USIM5) registra desvalorização de 2,13% (R$ 7,35); CSN (CSNA3) -3,35% (R$12,42); Gerdau (GGBR4) -2,33% (R$ 25,62) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -1,77% (R$ 11,11). Os bancos seguem a mesma toada, e também recuam: Bradesco ON (BBDC3) recua 2,34% (R$ 16,31); Bradesco PN (BBDC4) -2,41% (R$ 19,48); Banco do Brasil (BBAS3) perde 0,66% (R$ 37,65); Itaú (ITUB4) -2,40% (R$ 29,73); Santander (SANB11) cai 2,60% (R$ 28,79). Com poucas ações em alta no Ibovespa, que Méliuz (CASH3) registra o melhor desempenho, com valorização de 1,63% (R$ 1,25). Já Eneva (ENEV3) lidera as perdas, recuando 5,81% (R$ 13,30). O diretor presidente da empresa, Pedro Zinner, que está no cargo há quase seis anos, anunciou intenção de renunciar para se dedicar a novos desafios profissionais. O conselho de administração da Eneva já deu início ao processo de sucessão.
