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Em queda livre: Ibovespa cai para os 95 mil pontos graças à "investidores medrosos"

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O principal indicador da bolsa de valores do Brasil segue sofrendo com a aversão ao risco global, um dia depois de a inflação do consumidor norte-americano ter atingido o maior nível em 41 anos, o PPI (inflação ao produtor), ainda que menor que o consenso, reforçou a pressão inflacionária e a perspectiva de aumento dos juros ainda maior (100 pb) pelo Fed no fim de julho.

Sobre NY, também pesam os resultados do Morgan Stanley e do JPMorgan (duas das maiores instituições financeiras privadas dos EUA), divulgados nesta manhã, aquém do estimado.

No âmbito interno, o IBC-Br de maio caiu 0,11% em junho com ajuste, ante -0,44% em abril e estimativa de +0,10%. A PEC dos auxílios foi aprovada pela Câmara ontem, com gastos de R$ 41 bilhões, levando o Ministério da Economia a projetar alta do PIB em 2022 de 1,50% para 2,00%; em 2023, foi mantido em 2,50%.

Analistas da Terra Investimentos também lembram que a CVM divulga novas regras para flexibilizar ofertas públicas, as mudanças preveem uma lâmina de oferta mais objetiva, um rito automático que dará registro a todas as ofertas e um período de silêncio que passará de 60 dias para 30 dias, que poderá ser dedicado a preparação da oferta.

O resultado vem refletido no ibovespa:

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Ademais, a queda do petróleo, em -4%, prejudica as ações do setor no índice e pesam sobre as maiores baixas do pregão (10h45):

Empresas em alta Empresas em queda
BBSE3: R$ 26,00 (+2,77%) PRIO3: R$ 20,80 (-3,66%)
SLCE3: R$ 41,16 (+1,35%) RRRP3: R$ 27,58 (-3,57%)
FLRY3: R$ 15,92 (+0,44%) B3SA3: R$ 9,95 (-3,21%)
EGIE3: R$ 41,76 (+0,31%) VALE3: R$ 70,53 (-3,12%)
RADL3: R$ 19,96 (+0,30%) BBDC4: R$ 16,20 (-3,11%)