Em anúncio recente, a divisão de aviação agrícola da Embraer (EMBR3) divulgou que atingiu a marca de 63 aeronaves Ipanema 203 vendidas nos 11 meses deste ano.
Isto é, superando o número de 62 aeronaves comercializadas no mesmo período do ano passado. Desse modo, lançado em 2015, a nova geração da aeronave vem acumulando alta de pedidos a cada ano.
Em 2020 foram vendidas 28 unidades.
De acordo com a Embraer, um dos fatores importantes que impulsionou a aviação agrícola neste ano foi a produção recorde de grãos na safra 2021/22.
Ou seja, que produziu 271,2 milhões de toneladas, um acréscimo de quase 14,5 milhões de toneladas na comparação ao ciclo anterior, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Assim sendo, com a forte atividade de vendas neste ano, a empresa solidifica a posição de liderança do mercado, que encontra no Ipanema 203 a eficiência, produtividade, economia e robustez que o transforma em uma ferramenta essencial para o agronegócio do País.
Ao longo de 2023, a aeronave trará ainda novos aprimoramentos em aspectos como ergonomia, manutenção e durabilidade, atendendo às sugestões dos clientes.
Embraer (EMBR3): empresa apresenta avanço em estudos para aviões elétricos e híbridos
A Embraer (EMBR3) anunciou nesta segunda-feira (5) que está estudando propostas para aeronaves comerciais com propulsão híbrida e elétrica. Estes, devem ser capazes de transportar entre 19 e 30 passageiros, com expectativa de que a tecnologia ficará pronta a partir de 2030.
Assim sendo, os estudos envolvem uma aeronave com propulsão híbrida-elétrica paralela que seria capaz de reduzir emissões de gás carbônico em até 90%.
Isto é, por meio de combustível sustentável de aviação, conhecido pela siga em inglês SAF e produzido a partir de óleos de origem orgânica ou resíduos agrícolas e florestais. Assim, a aeronave teria motores traseiros.
Além disso, a Embraer anunciou no ano passado estudos envolvendo uma aeronave híbrida. Mas na época o trabalho envolvia uma com capacidade para nove passageiros e agora a empresa trabalha em versões com 19 a 30 lugares.
Ademais, também em 2021, a companhia anunciou uma aeronave elétrica movida a hidrogênio, com capacidade para 19 lugares.
Agora, os estudos avançaram para uma versão de 30 lugares do modelo movido por célula de combustível. Ou seja, que teria emissão zero de CO2 e motores elétricos na traseira.
Logo, a expectativa da companhia é que a tecnologia fique pronta em 2035.
A companhia afirmou que as arquiteturas e tecnologias estão sendo avaliadas quanto à viabilidade técnica e comercial.
“Os aviões de 19 e 30 lugares são pontos de partida mais adequados para estudos focados, uma vez que devem apresentar prontidão técnica e econômica mais cedo”
disse Luis Carlos Affonso, vice-presidente sênior de engenharia, tecnologia e estratégia da Embraer, em comunicado à imprensa