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Empresas Agro Bolsa | Empresas Agro B3: Como investir no agronegócio

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Descubra como você pode investir em empresas de Agro negócio na bolsa de valores brasileira, a B3.

A pandemia que o mundo passou e ainda está passando provocou uma forte crise econômica em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, o produto interno bruto (PIB) teve uma retração de 4,1% em 2020.

Contudo, na contramão dessa tendência, o agronegócio cresceu 24% no período, o que fez a sua participação na economia brasileira saltar de 20,5% em 2019, para 26% no último ano.

Com isso, essa tendência refletiu nas ações de empresas agro negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3.

Enquanto o Ibovespa teve uma valorização de apenas 2,92% em 2020, um índice abaixo da inflação de 4,52%, as ações do setor agropecuário apresentaram alta de até 67%, como, por exemplo, a Biosev (BSEV3).

O crescimento do setor agropecuário também impulsionou a entrada de novas companhias no mercado de ações.

Em 2021, quatro empresas do agronegócio iniciaram a abertura de capital na B3. A última delas, a Raízen (RAIZ4), movimentou R$ 6,9 bilhões em agosto e teve o maior IPO realizado no ano.

Dessa maneira, você já pensou em ser sócio de empresas Agro da bolsa B3 que atuam neste setor tão vital da economia?

Nesse artigo, apresentaremos formas de como você pode investir em empresas Agro da bolsa B3 e como aproveitar esse setor para fazer dinheiro.

Empresas Agro B3
Empresas Agro na Bolsa | Empresas Agro B3

Veja como investir em agronegócio em empresas Agro na Bolsa B3

Todos os anos, o setor de agronegócio brasileiro expande a área de produção e consolidado papel fundamental para a balança comercial positiva brasileira.

No ano passado, por exemplo, o PIB do agronegócio cresceu 10,79% entre janeiro e setembro, devido pelas safras recordes e avanço do setor agrícola, de 17,06%.

Segundo o especialista, Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, da Cepea, o volume da agropecuária brasileira cresceu, com a exceção de 2020, ao ritmo médio de 4,7% ao ano durante os últimos 20 anos.

Anualmente, o volume de grãos avança, em média, ao ritmo de 7%, grande parte dos quais – cerca de 50% – são exportados e ajudam a fortalecer a balança comercial brasileira.

Apesar da expectativa de demanda fraca neste ano, Camargo destaca uma novidade importante relevante para o agronegócio brasileiro: o programa Auxílio Brasil.

“Em 2020 foi espetacular o impacto social do Auxílio Emergencial de quase R$300 bilhões quando finalmente foi implementado, que terminou por afetar os mercados em geral e o de alimentos em especial”

avalia o especialista.

Assim sendo, como podemos aproveitar o crescimento do mercado e investir em empresas do setor agro na bolsa de valores B3? Veja agora como fazer isso.

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Empresas Agro na Bolsa | Empresas Agro B3

Renda Fixa

Para um investidor mais conservador, a renda fixa é a mais adequada e os CRAs são a melhor opção de investimento segundo Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial.

Os CRAs são títulos de renda fixa de crédito privado que representam uma promessa de pagamento futuro em dinheiro.

Esses títulos são usadas como boas opções para investidores que fazem um investimento de longo prazo.

Dentro dessa modalidade de ativos atrelados a recebíveis, o mercado oferece duas possibilidades:

  • CRA, que é um investimento para financiar atividades ligadas ao agronegócio;
  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que capta recursos para financiar atividades ligadas ao setor imobiliário, residencial ou comercial.

“Esse é um investimento que o investidor vai, basicamente, financiar um empreendimento no agronegócio, ou seja, como toda operação de renda fixa, nada mais é do que emprestar dinheiro a uma empresa do setor”

explica Wis.

“É uma forma de o investidor que tem um perfil mais conservador, aproveitar a alta das commodities do segmento do agronegócio brasileiro”.

Para Wis, é uma alternativa atrativa, porque “normalmente paga uma taxa de juros maior do que as oferecidas pelo Tesouro Direto”, por exemplo.

Contudo, ainda que seja um investimento mais seguro, Wis ressalta que, para o investidor que quer escolher seus próprios CRAs, é preciso avaliar quem é o emissor da dívida e a qualidade do crédito – os chamados ratings -, que pode ser indicada pelas notas atribuídas pelas agências classificadoras.

“É importante avaliar se a empresa é de grande ou médio porte, de setores mais previsíveis ou mais cíclicos, para poder tomar uma decisão com mais segurança”

reforça Wis.

“O CRA têm liquidez, ou seja, pode ser negociado no mercado, mas o recomendado é um horizonte de, no mínimo, 12 meses, para resgate.”

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Letras de Crédito do Agronegócio

As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos pelas instituições financeiras para captar recursos destinados ao financiamento da cadeia do agronegócio, como CPRs, notas promissórias rurais, contratos mercantis, Notas de Crédito à Exportação (NCE), entre outros ativos.

As LCAs estão no mesmo seguimento das rendas fixas, mas Wis esclarece que, apesar do nome, não é um investimento direto no agronegócio, já que é um título emitido por um banco.

“Sobretudo agora, com os juros mais altos, pode-se fazer investimento em uma LCA, conseguir uma boa rentabilidade, mas não é um produto para quem quer ter uma exposição ao agronegócio”

ressalta.

O especialista explica que, ao adquirir uma LCA, o investidor está emprestando dinheiro a um banco que empresta dinheiro para o agro. “Para o cliente, independentemente se o agronegócio está indo bem ou mal, a exposição é ao risco de crédito do banco emissor”, reforça.

Assim, a vantagem da LCA é que, além de ser isenta de imposto de renda, no caso da instituição financeira quebrar, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) cobre até R$ 250 mil do prejuízo.

Portanto, enquanto o risco dos CRAs está relacionado à capacidade de pagamento de empréstimos rurais, as LCAs são garantidas pela instituição financeira emissora.

Além disso, como comentado antes, as LCAs emitidas a partir de 23 de maio de 2013 também contam com cobertura de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que é mais um ponto positivo.

Somente em julho de 2021, foi realizado um volume de R$ 1,07 bilhão em operações nesta modalidade de investimento, conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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FIIs de Terras ligados ao agronegócio

Nesse sentido, outra opção entre os fundo de investimentos são os Fundos de Investimento Imobiliário, os FIIs, de agronegócio.

Estes fundos podem ser focados, por exemplo, em terras rurais, galpões logísticos, silos e outros espaços de armazenagem relacionados ao agronegócio.

Assim, esse é um segmento novo no mercado de FIIs, que teve forte expansão nos últimos anos e pode ultrapassar a marca de 2 milhões de investidores ainda em 2021.

Além disso, isso mostra que os ativos reais estão ganhando peso na carteira dos investidores, que querem ter fontes alternativas de renda mais seguras e rentáveis do que ações e títulos de renda fixa.

Por isso, o investimento em terras agrícolas tem chamado a atenção, graças ao seu alto potencial de valorização e geração de renda no longo prazo.

fiagro uma nova modalidade da b3
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Fiagro

Lançados em julho do ano passado, os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais, ou Fiagros, têm conquistado espaço na carteira dos investidores brasileiros.

Nesse sentido, os Fiagros são investimentos de renda variável e reúnem ativos do agronegócio.

Eles são uma junção dos recursos de vários investidores para a aplicação em ativos de investimentos do agronegócio, sejam eles de natureza imobiliária rural, por exemplo, ou de atividades relacionadas a produção do setor.

Os Fiagros podem investir em uma ampla variedade de ativos, tais como: direitos creditórios, imóveis, valores mobiliários, ações bem como cotas de sociedades, sempre no contexto das atividades integrantes da cadeia produtiva agroindustrial.

Conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em janeiro deste ano, as ofertas de Fiagros movimentaram R$ 675 milhões, mais da metade do volume captado por esse produto desde o lançamento no ano passado, entre agosto e dezembro de 2021.

“A rápida aceitação das notas comerciais, que começaram a ser negociadas em novembro, também chama a atenção: as ofertas desse produto levantaram R$ 445 milhões em janeiro, graças à facilidade de sua emissão”.

Segundo a instituição.

Empresas Agro B3, Empresas Agro na Bolsa
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Empresas Agro na Bolsa: Ações

Por fim, entre as opções de investimentos de renda variável relacionadas ao agronegócio, está a negociação de ações de empresas agro na bolsa de valores B3.

Nesse sentido, o destaque vai para as empresas relacionadas à produção de carne, bioenergia e produtoras de soja.

A maior entre as empresas agro listadas na bolsa de valores brasileira a B3, é a JBS (JBSS3), líder global em produção de proteína animal, que tem um volume médio diário de R$ 300 milhões negociados por pregão.

Na mesma área, entre os gigantes globais, estão também a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3).

Veja uma tabela das principais empresas agro na bolsa de valores B3 abaixo:

Principais empresas agro bolsa B3

Empresa Código  Destaque ou perfil corporativo
Brasil Agro AGRO3 Trabalha focada em aquisição, desenvolvimento, exploração e comercialização de propriedades rurais com aptidão agropecuária.
Agrogalaxy AGXY3 Plataforma de varejo de insumos e serviços agrícolas, mas atua também na produção de sementes, armazenamento e comercialização de grãos.
Minerva Foods BEEF3 Produtora bem como comercializadora de carne in natura e derivados. Além disso, faz também o processamento de carne bovina, suína e de aves.
BRF Foods BRFS3 Tem mais de 85 anos, com 100 mil funcionários e atuação em 130 países, assim, ela possui marcas globais como a Sadia e a Qualy.
Camil CAML3 Empresa de industrialização, comercialização bem como distribuição de grãos, sobretudo arroz, feijão, açúcar e pescados enlatados.
PomiFrutas FRTA3 Produtora e comercializadora de maçãs in natura e processadas. Nesse sentido a empresa processa cerca de 40 mil toneladas de maçãs por ano.
Jalles Machado JALL3 Empresa produtora de açúcar e álcool, além disso, trabalha com cogeração de energia elétrica, saneantes e levedura.
JBS JBSS3  Uma das big players do Brasil, ela é a maior produtora de proteína animal do mundo e a 2ª maior empresa global de alimentos. Tem mais de 400 unidades internacionais e várias marcas conhecidas.
Josapar JOPA3 Do ramo de produtos alimentícios ela é dona de marcas como Arroz Tio João, Meu Biju e SupraSoy. Além disso, é uma das maiores fornecedoras do varejo para 40 países.
Kepler Weber KEPL3 Líder no setor de soluções para armazenagem, pós-colheita e conservação de grãos (silos, secadores, máquinas de limpeza e seus componentes) na América do Sul.
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Outras opções de empresas agro bolsa B3

Empresa Código  Destaque ou perfil corporativo
Marfrig MRFG3 Outra gigante, trabalha com proteína animal. Líder internacional de fabricação de hambúrgueres. Exporta seus produtos para mais de 100 países.
M. Dias Branco MDIA3 Líder nacional no mercado de massas e biscoitos e com posição relevante no mercado de farinha de trigo.
Raízen RAIZ4 Referência em energias renováveis a partir do bagaço da cana.
SLC Agrícola SLCE3 Grupo produtor de soja, milho bem como algodão. Além disso, também realiza o plantio de pastagem e criação de gado.
São Martinho SMTO3 Uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do Brasil. Nesse sentido, 100% da sua é colheita mecanizada e tem 4 usinas próprias.
Boa Safra SOJA3 Companhia líder nacional na produção de sementes de soja. Com isso, vende para 70% dos estados produtores de soja no Brasil.
Três Tentos TTEN3 Produtora de sementes (milho, trigo e soja). Possui centros de beneficiamento de sementes e uma unidade misturadora de fertilizantes.
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