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Empresas anunciam distribuição de JCP e dividendos nesta sexta, confira

As três empresas seguem com suas políticas de remuneração aos acionistas, com pagamentos programados para o início de 2025.

renner dafiti
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  • Distribuirá R$ 179,4 milhões em JCP, com pagamento em 8 de janeiro de 2024, para acionistas com posição até 26 de dezembro
  • Pagará R$ 119,7 milhões em dividendos e JCP, com pagamento em 31 de janeiro de 2025, para acionistas com posição até 26 de dezembro de 2024
  • Distribuirá R$ 23,8 milhões em JCP, com pagamento em 31 de janeiro de 2025, para acionistas com posição até 26 de dezembro de 2024
  • As três empresas seguem distribuindo lucros aos acionistas, com foco em solidez financeira e benefícios fiscais

As empresas Lojas Renner (LREN3), JSL (JSLG3) e Lojas Quero-Quero (LJQQ3) anunciaram recentemente a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos para seus acionistas.

As distribuições fazem parte das políticas de remuneração e refletem a solidez financeira das companhias. Contudo, que seguem comprometidas com a entrega de resultados positivos para os investidores.

Lojas Renner (LREN3)

O Conselho de Administração da Lojas Renner aprovou a distribuição de R$ 179,4 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP). No entanto, o que equivale a R$ 0,170621 por ação ordinária.

A empresa realizará o pagamento no dia 8 de janeiro de 2024, sem qualquer atualização monetária. A distribuição de JCP é uma estratégia fiscalmente vantajosa para a empresa, pois permite deduzir os valores pagos como despesa financeira, ajudando a reduzir o lucro tributável.

Os acionistas que terão direito ao recebimento dos JCP serão aqueles que tiverem posição acionária registrada até o dia 26 de dezembro de 2023. Esse tipo de distribuição visa recompensar os investidores e reforçar o relacionamento da Lojas Renner com o mercado financeiro, mantendo a atratividade de suas ações.

JSL (JSLG3)

A JSL, uma das maiores empresas de logística do Brasil, também anunciou uma distribuição significativa para seus acionistas. A JSL dividirá R$ 119,7 milhões entre dividendos e juros sobre o capital próprio.

Ela pagará R$ 28,2 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,098920368 por ação. E, R$ 91,5 milhões na forma de JCP, equivalentes a R$ 0,321591311 por ação.

Os acionistas da JSL devem observar a data de corte em 26 de dezembro de 2024, pois a partir de 27 de dezembro de 2024, as ações da companhia serão negociadas ex-direito.

O pagamento será feito no dia 31 de janeiro de 2025. A JSL segue uma estratégia de distribuir parte de seus lucros para os acionistas. Enquanto mantém sua solidez financeira e capacidade de reinvestir no crescimento do negócio.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

A Lojas Quero-Quero também divulgou um anúncio de distribuição de JCP para seus acionistas. A companhia destinará R$ 23,8 milhões, o que corresponde a R$ 0,12204448151 por ação ordinária.

O pagamento está previsto para ocorrer em 31 de janeiro de 2025, e os acionistas que tiverem posição acionária registrada até o dia 26 de dezembro de 2024 terão direito ao recebimento.

Essa ação da Lojas Quero-Quero segue sua política de remuneração, retribuindo aos acionistas parte dos lucros gerados pela companhia.

A empresa tem mostrado um desempenho consistente, com expansão no varejo e crescimento em suas operações. Ainda, consolidando-se como uma marca importante no setor de móveis e eletrodomésticos.

Remuneração aos acionistas

As distribuições anunciadas pelas três empresas são um reflexo de sua boa saúde financeira. E, ainda, de sua estratégia de manter o relacionamento com os acionistas.

Em tempos de incerteza econômica, a capacidade de oferecer uma remuneração constante e vantajosa aos investidores é um sinal de resiliência e solidez no mercado de capitais.

Empresas listadas na bolsa costumam adotar políticas de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio.
E, portanto, permitem que elas recompensem seus acionistas sem comprometerem seus investimentos e projetos de crescimento. Além disso, essas distribuições também têm o benefício fiscal para as companhias, que podem deduzir os valores pagos como despesas financeiras.