Na noite desta sexta-feira, 05, a Enauta (ENAT3) informou que iniciou o processo de licitação do FPSO para o Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta. De acordo com a companhia, o processo deve ser concluído entre 10 a 12 meses.
Segundo a Enauta, o FPSO possui capacidade para processar 50 mil barris de óleo por dia, que terão conexão com 6 a 8 poços produtores, sendo que 3 deles já estão em operação no Sistema de Produção Antecipada (SDA). Dessa forma, o novo plano de desenvolvimento gera maior resiliência financeira ao projeto. Isto pois reduz significativamente os investimentos e o nível de petróleo necessário para atingir o breakeven.
Além disso, a licitação “considera a adaptação de um FPSO existente e ainda não utilizado”, disse a Enauta. Assim sendo, esse FPSO terá 12 meses de exclusividade com opção de compra pelo vencedor.
“Iniciamos esta licitação confiantes na resiliência de nosso projeto. O SPA trouxe informações importantes para reduzir as incertezas na implementação do SD, que será desenvolvido somente com tecnologias já dominadas.”
afirmou Carlos Mastrangelo, diretor de produção da Enauta.
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Por fim, vale mencionar que o Campo de Atlanta é um campo de pós-sal. Hoje, o Petrojarl I é o responsável pela produção de óleo. Com 1,3 bilhão de barris de óleo in situ, apenas 1,25% foram produzidos até então.
Produção do Campo de Atlanta
No final de fevereiro (22), a Enauta (ENAT3) emitiu um fato relevante informando sobre o retorno da produção do Campo de Atlanta.
De acordo com ela, em 27 de janeiro houve a decisão de troca de dois tubos de um dos aquecedores do poço 7-ATL-4HB-RJS. Assim sendo, após a troca, o poço passou a funcionar novamente atingindo a produção prevista de 10,4 mil barris de óleo por dia. Em janeiro, a Enauta produziu um total de 1,28 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Clique aqui para ver os resultados do quarto trimestre das principais empresas da bolsa.
