A Engie Brasil Energia (EGIE3) se vê preparada para capturar novos clientes que devem migrar para o mercado livre de energia a partir de 2024.
Isto é, após ter lançado uma plataforma digital e produtos específicos para atender consumidores de pequeno porte. Ou seja, conhecidos como “varejistas” no setor elétrico.
Dessa forma, em reunião pública com investidores, diretores da geradora renovável afirmaram que têm trabalhado para valorar adequadamente os preços de venda de energia no “varejo elétrico”, já que esse segmento opera sob uma lógica diferente dos grandes clientes que as elétricas estão acostumadas a atender.
Gabriel Mann, diretor de Comercialização, disse que o lançamento de uma plataforma digital para facilitar a migração dos pequenos clientes ao mercado livre foi crucial.
Ele destacou ainda que a companhia tem um programa de parceiros que ajuda na captura desses pequenos clientes, que estão espalhados por todo o país.
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“Isso me ajuda a manter adequado custo de transação e me dá a capilaridade no Brasil inteiro”
explicou
Os esforços realizados para acessar o mercado de varejo elétrico elevam os custos da companhia, o que acaba sendo embutido nos preços de venda, a fim de garantir uma margem adequada nessas operações, acrescentou Mann.
Em relação a riscos de inadimplência, o CEO da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, disse que o índice tem sido “muito baixo, quase zero”.
Segundo ele, em alguns casos ocorre atraso no pagamento das contas, mas os consumidores acabam quitando as pendências antes de cair em inadimplência.
