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Entidades brasileiras reduzem alocação em renda variável das carteiras de investimentos dos Planos BD e CD e aumentam a participação no exterior

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De acordo com a pesquisa Alocação de Investimentos para EFPC, da Mercer, as Entidades brasileiras reduziram a alocação em renda variável dos Planos BD e CD e aumentaram a participação em renda fixa e no exterior, diminuindo ligeiramente o risco das carteiras.

Nas políticas de investimento para 2022, foi registrado um crescimento de 8% no percentual de Planos BD que aumentaram a participação no segmento no exterior e 11% nos Planos CD, quando comparado ao ano anterior.

Quanto a outros segmentos, a maioria das Planos ainda possui um percentual pequeno nos segmentos Imobiliário e Operações com Participantes.

Por outro lado, nota-se um maior apetite pelos investimentos no exterior. O número de Planos BD que investiam de 90% a 100% da carteira em renda fixa aumentou de 26% para 39% e cerca de 90% dos mesmos possuem títulos marcados na curva (NTN-B ou NTN-C), os quais representam acima de 70% das carteiras em 48% dos planos.

Em relação a planos de Contribuição Definida (CD), uma parcela importante das entidades diminuiu o investimento em renda variável, aumentando em renda fixa e no segmento estruturado.

“Em um cenário de incertezas e volatilidade que vivemos no Brasil nesse momento, é compreensível que as Entidades brasileiras reduzam a alocação em renda variável das carteiras de investimentos dos planos BD e CD, principalmente para diminuir os riscos, em busca de uma maior estabilidade”, afirma Mauricio Martinelli, Líder de Investimentos da Mercer Brasil.

O estudo foi realizado com base na análise de 54 entidades participantes, com 146 planos sob gestão e R$226 bilhões em patrimônio total.