Notícias

Expectativa dos consumidores aumentou em janeiro, segundo FGV

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

Pesquisa aponta o avanço de 3,6 para 96,6 pontos no índice de confiança; é maior número em quatro anos.

Nesta sexta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Federação Getúlio Vargas (FGV), divulgou resultados positivos. Nos quais apontam o crescimento da expectativa dos consumidores, que subiu de 3,6 para 96,6 pontos em janeiro deste ano.

Conforme a pesquisa, os brasileiros esperam a redução da carga tributária nos próximos 12 meses. Desta forma, o índice de confiança foi de 0,4% para 5,0% desde dezembro de 2018.

Segundo a coordenadora de Sondagem do Consumidor, da FGV/IBRE, Viviane Seda Bittencourt, a esperança da população tem um motivo. A influência parte da combinação entre a atual queda da inflação, com o aumento da segurança com relação ao cenário político.

“A projeção mediana dos consumidores começa a se aproximar dos níveis dos especialistas do mercado financeiro (4,1%). Isso numa convergência poucas vezes vista anteriormente, mostrando uma forte ancoragem de expectativas inflacionárias”, afirma Viviane.

Ela ainda acrescenta que o ano de 2019 começou com boas notícias para os consumidores, que obtiveram a confiança reconquistada quanto a economia do Brasil. “É o reflexo de perspectivas mais otimistas sobre a recuperação financeira das famílias, do emprego e da inflação”, conclui a coordenadora.

Opinião dos consumidores

Foi observado que, uma determinada quantidade da população aposta em inflações referentes ao limite de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ou seja, 2,75% a 5,75%.

Além disso, de acordo com os estudos, essa parcela aumentou 53,4 para 61,4 pontos percentuais, entre os meses de dezembro de 2018 a janeiro deste ano. O que superou o último semestre.

Em contrapartida, há alguns consumidores que aguardam carga tributária menor que 2,75%. Esse grupo foi sofreu uma queda para 3,5 pontos percentuais. Enquanto aqueles que esperam inflações superiores a 5,75%, também foi reduzida, de 42,2% para 35,1%.