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Falências disparam no Governo Lula: pedidos de recuperação judicial aumentam 43% em Abril

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Pedidos de recuperação judicial e falência crescem no Brasil, com setor de serviços liderando.

O Serasa revelou que os pedidos de recuperação judicial no Brasil continuam crescendo. O mês de abril teve um total de 93 solicitações, representando um aumento de 43,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor de serviços liderou com a maioria dos pedidos, seguido pelo comércio, indústria e setor primário. Pequenas e médias empresas foram as principais solicitantes. Paralelamente, o número de pedidos de falências também aumentou. A instabilidade econômica, amplificada pela inadimplência, é apontada como a principal causa.

Incerteza econômica impulsiona pedidos de recuperação judicial e falência

Os pedidos de recuperação judicial no Brasil estão em um aumento constante, de acordo com o mais recente relatório do Serasa. Em abril, foram registradas 93 solicitações, um aumento expressivo de 43,1% em relação ao mesmo período de 2022.

Os pedidos foram majoritariamente originados do setor de serviços, com 39 requisições. O comércio vem em seguida com 28, a indústria com 19 e o setor primário com 7. Na divisão por tamanho da empresa, pequenas e médias empresas lideraram as solicitações, somando 64, enquanto médias e grandes empresas registraram 18 e 11 pedidos, respectivamente.

Além disso, o número de pedidos de falências também aumentou. Segundo os dados do birô de crédito, houve um aumento de 12,3%, passando de 81 para 91 no acumulado do último ano.

Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, ressalta a instabilidade econômica como um importante fator que impulsiona essas solicitações, especialmente em um contexto de crescente inadimplência. Ele observa que, diante de dificuldades financeiras, muitas empresas inevitavelmente recorrem ao processo de recuperação judicial como uma estratégia para renegociar dívidas e tentar evitar a falência.

Um caso recente e notável é o da Light (LIGT3), que tem cerca de R$ 11 bilhões em dívidas e teve seu pedido de recuperação judicial aceito, apesar de haver uma lei que impede esse tipo de empresa de recorrer ao sistema. A Light argumenta que parte de suas dívidas é devido ao alto índice de furto de energia na cidade do Rio de Janeiro, que compromete significativamente seus lucros.

Esta situação evidencia os desafios que as empresas enfrentam atualmente na economia brasileira e sublinha a importância de políticas e estratégias eficazes para lidar com a inadimplência e instabilidade financeira.