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FGTS pode distribuir 65% do seu lucro 

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Em 2024, o fundo registrou lucro recorde de R$ 23,4 bilhões.

Nesta quarta-feira (07), o Ministério do Trabalho e Emprego confirmou que o FGTS deve distribuir 65% do seu lucro aos trabalhadores que possuem contas no fundo, montante que soma R$ 15,21 bilhões. 

Segundo informações, a proposta deve ser aprovado pelo Conselho Curador do FGTS, que se reunirá na quinta-feira (08) para tratar sobre o tema.

A lei determina que a distribuição dos lucros deve ser feita até 31 de agosto. No entanto, normalmente a Caixa faz os depósitos antes deste prazo.

Em 2024, o fundo registrou lucro recorde de R$ 23,4 bilhões.

Quem terá direito?

O Ministério do Trabalho e Emprego, informou que olucro será depositado nas contas do FGTS que tinham saldo em 31 de dezembro de 2023. Quem começou a trabalhar com direito a FGTS em 2024, por exemplo, não vai receber a distribuição dos lucros.

Vazamento de dados do FGTS atinge 39 milhões de registros

FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), serviço gerido pela CAIXA, sofreu suposto vazamento de dados na noite desta terça-feira (06). De acordo com publicação em fórum cibercriminoso, uma base vendida por US$ 1,8 mil contém mais de 39 milhões de registros de brasileiros.

Em amostra entregue “aos possíveis compradores”, o cibercriminoso “Sorb” publicou no BreachForums dados referentes ao mês julho de 2023. Isto, possivelmente indica a possível linha do tempo de quando o FGTS sofreu o vazamento ou o repositório acessado pelo criminoso.

O conjunto de dados foi oferecido numfórum hacker por US$ 1,8 mil (cerca de RS 10 mil, em conversão direta). Dessa forma, incluindo uma amostra referente ao mês de julho de 2023, como citado acima. Ainda não é possível entender o intervalo de tempo no qual todas as informações foram vazadas. Mas é provável que tenha acontecido, portanto, no ano passado. 

Os dados de milhares de brasileiros que foram capturados são: nome completo, endereço residencial, número de telefone. Isto, além do CPF, data de nascimento, idade, ID de registro, salários registrados, dados da conta bancária (agência e conta), entre outros.

O cibercriminoso responsável pela publicação afirmou que o conteúdo traz cerca de nove milhões de números telefônicos únicos e documentação de mais de 10,6 milhões de brasileiros.