Chegamos ao fim de uma era que marcou toda a sociedade, o encerramento da comercialização de DVDs começará em 2024. É importante ressaltar que a aparição das plataformas de streaming trouxe muitas mudanças para o mercado, desbancando o consumo de mídia através de DVDs.
Nos Estados Unidos, os filmes físicos estarão disponíveis na Holiday Season e no Dia de Ação de Graça. Então, de acordo com a Best Buy, o encerramento dos DVDs e Blu-Ray não afetará os videogames.
Dessa forma, podemos afirmar que a chegada da Netflix, Amazon, Disney+, Globoplay, Star+, entre outros; fez com que as vendas dos filmes físicos se tornassem um obsoleto.
Brasileiros gastam mais com serviços de Streaming do que em atividades de lazer fora das telas
A Elo, uma das principais empresas de tecnologias de pagamentos do Brasil, apresenta a terceira edição do seu relatório de Hábitos de Consumo – um dos maiores da economia brasileira. E os dados do 2º trimestre do ano mostram uma profunda – e possivelmente perene mudança dos consumidores – na prioridade de gastos com entretimento e lazer.
A pesquisa revela que os brasileiros (de alta, média e até baixa renda) gastam 200% a mais com Streaming e Serviços por Assinatura do que qualquer outra modalidade de lazer ou cultura. Em média, os gastos saltaram de R$ 111 reais ao mês para R$ 189 reais. O comparativo avalia o 2º trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022.
Segundo a rede dos cartões Elo (são mais de 43 milhões de cartões ativos no Brasil, ou seja, que realizaram ao menos uma compra nos últimos três meses), os brasileiros tiveram gastos recorde na categoria.
- A pesquisa é da Elo Performance e Insights, a consultoria especializada da Elo em inteligência de dados e análise de comportamento.
“A diversidade crescente de conteúdos (filmes, séries, músicas e games), aliada à comodidade e personalização da experiência de consumo, tem sido um dos principais impulsionadores do segmento. Além disso, essa diversidade oferta, acelerada pelo isolamento social durante a pandemia, levaram esses serviços a rivalizarem com meios tradicionais de entretenimento, recreação e lazer, como cinemas”, afirma Mirian Priosti, diretora de Dados e Consultoria Performance & Insights da Elo e curadora da pesquisa.
No detalhe, a diferença de investimento entre pessoas de alta renda (ganham mais de 20 mil ao mês) e o restante da pirâmide pode ser até 4 vezes maior; flutuando entre R$ 68 reais por mês até R$ 270 reais investidores em assinaturas.
Streaming responde por 99% do faturamento do mercado fonográfico
O mercado fonográfico brasileiro registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre de 2023, considerando somente receitas nos formatos digital e físico. A alta foi de 12.6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil.
Nesse ínterim, o streaming, com receita de R$ 1,181 bilhão, foi o principal responsável pelo crescimento do mercado, participando com 99,2% do faturamento total. No streaming, a receita evoluiu 12,4% em relação ao primeiro semestre de 2022.
Posteriormente, as receitas de assinaturas em plataformas digitais somaram R$ 775 milhões, evoluindo 17,8%, enquanto o faturamento por streaming remunerado por publicidade foi de R$ 406 milhões, com variação positiva de 3,2%, comparativamente ao verificado nos primeiros seis meses de 2022.
Então as receitas de vendas físicas tiveram faturamento de R$ 8 milhões, participando com apenas 0,6% do faturamento da indústria fonográfica brasileira no período pesquisado. Afinal, os discos de vinil foram o formato mais comercializado nos seis primeiros meses de 2023, apresentando faturamento de R$ 5 milhões.
Portanto, outras receitas digitais, que incluem download e personalização de telefonia móvel, representaram apenas 0,2% do total das receitas físicas e digitais.