A Fitch Ratings revisou para negativa a perspectiva da nota de crédito em moeda local da Sabesp (SBSP3).
Desse modo, o rating foi mantido em “BB+”.
Assim sendo, a agência de classificação de riscos manteve nota de crédito em moeda estrangeira em “BB”. Isto é, com perspectiva negativa, enquanto a nota nacional foi mantida em “AAA(bra)”, com perspectiva estável.
Nesse sentido, os analistas Gustavo Mueller e Mauro Storino escrevem que a revisão reflete a visão da Fitch sobre a exposição da Sabesp ao seu controle estatal. Ou seja, o que cria uma ligação com a nota de crédito do Estado de São Paulo (“BB-“, com perspectiva negativa).
Dessa maneira, a nota de crédito não é afetada por conta dos fundamentos robustos dos setores de água e esgoto no Brasil.
Além do bom perfil de negócios da Sabesp, mantendo liquidez elevada e alavancagem líquida conservadora, afirmam.
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O resultado foi beneficiado pela valorização do real frente às moedas estrangeiras, no caso o dólar e o iene, divisas com as quais a empresa tem dívida contratada.
Assim, o endividamento em moeda estrangeira teve um decréscimo de R$ 731,8 milhões, para R$ 2,603 bilhões. Na comparação entre os período o dólar perdeu 15,1% frente ao real e o iene 19,5%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado teve um acréscimo de 5,2%, para R$ 1,721 bilhão, com margem de 35,3% (mais 0,3 ponto porcentual).
No primeiro trimestre, a receita operacional líquida, considerando a receita de construção, totalizou R$ 4,870 bilhões, um aumento de 4,1%.
Enquanto isso, os custos e as despesas da Sabesp, considerando construção, somaram R$ 3,744 bilhões, um recuo de 4,3%.
