Fugiu do Brasil e promete explodir o STF: ex-assessor de Moraes ameaça revelar tudo, incluindo perseguição a direita e censura

• Tagliaferro afirma que Moraes usava seu gabinete para perseguir a direita e silenciar opositores

• Ex-assessor deixou o Brasil e agora vive na Itália, alegando temor por sua segurança
• Promete divulgar documentos e bastidores do STF que “o Brasil precisa saber”

O silêncio acabou: ex-assessor denuncia abusos no Judiciário

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, rompeu o silêncio. Após deixar o Brasil e se estabelecer na Itália, ele passou a fazer fortes acusações contra o ministro Alexandre de Moraes, de quem foi assessor direto. Tagliaferro afirma ter sido perseguido politicamente e diz que o gabinete do ministro foi usado para promover censura, perseguição e manipulação institucional.

A revelação, que caiu como uma bomba nas redes sociais e bastidores de Brasília, reacende o debate sobre os limites da atuação do Supremo Tribunal Federal, especialmente em tempos de tensão entre poderes. O ex-assessor afirma ter provas de tudo que diz e promete revelações públicas que podem “virar o jogo político e jurídico no Brasil”.

Tagliaferro: “Fui perseguido, tive medo pela minha família”

Eduardo Tagliaferro relatou que sofreu retaliações dentro do Judiciário e que sua saída do país foi motivada por razões de segurança. Segundo ele, Moraes e sua equipe estariam promovendo ações fora do que seria juridicamente aceitável, com o objetivo de silenciar opositores e controlar a narrativa pública.

Além disso, ele afirmou que sistemas de dados e relatórios produzidos por sua equipe foram apagados sem explicação, especialmente aqueles que poderiam isentar adversários do governo. Tagliaferro ainda declarou que alertou internamente sobre possíveis excessos, mas acabou sendo isolado.

A mudança para a Itália, segundo ele, foi a única saída para manter a integridade física e emocional da sua família. Desde então, o ex-assessor vem dando sinais de que pretende tornar públicas as informações que possui.

“Há uma cortina de fumaça no STF”, diz ex-assessor

Em uma de suas declarações mais polêmicas, Tagliaferro acusou diretamente o ministro Alexandre de Moraes de utilizar a estrutura da Justiça Eleitoral para fins pessoais e políticos. Segundo ele, a narrativa da “luta contra a desinformação” teria sido usada como escudo para censurar conteúdos e perseguir influenciadores conservadores.

“Não era combate à mentira, era controle de discurso. E isso vinha de cima”, afirmou o ex-assessor. Ele declarou também que parlamentares e técnicos do Congresso já teriam sido alertados sobre esses mecanismos, mas que as denúncias foram abafadas por medo de represálias judiciais.

A acusação chega em um momento delicado, especialmente após os Estados Unidos imporem sanções ao ministro Moraes com base na Lei Magnitsky, usada para punir violações de direitos humanos.

Revelações podem incendiar Brasília

O impacto político das falas de Tagliaferro ainda está sendo mensurado, mas aliados do governo e da oposição já se mobilizam nos bastidores. Enquanto parlamentares próximos ao STF tentam minimizar as declarações, setores da direita cogitam convocá-lo para prestar depoimento no Congresso Nacional.

Além disso, a promessa de divulgar documentos e provas pode aumentar a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal, principalmente se houver indícios de irregularidades graves envolvendo a condução de inquéritos e decisões monocráticas.

O clima em Brasília é de tensão. A palavra “vazamento” passou a circular com frequência entre jornalistas e assessores. O Brasil parece à beira de uma nova crise institucional, com o Judiciário no epicentro do terremoto.

O que está em jogo

As acusações de Eduardo Tagliaferro não são apenas uma denúncia pessoal. Elas colocam em xeque o papel do STF, a liberdade de expressão e os limites do poder no Brasil democrático. Aguardam-se os próximos capítulos dessa história que, segundo o próprio ex-assessor, “ainda vai surpreender muita gente”.

Fontes: O Antagonista, Veja e Revista Oeste