
- OranjeBTC (OBTC3) estreia na B3 com R$ 2,4 bilhões em Bitcoin.
- Empresa criará plataforma de ensino sobre cripto e IA no Brasil.
- IPO reverso com o Intergraus dá origem ao braço educacional.
A OranjeBTC (OBTC3) quer ir além da negociação de criptomoedas. Após estrear na B3, a empresa anunciou um plano de educação financeira para aumentar o conhecimento sobre Bitcoin e inteligência artificial no país.
Nesse sentido, com R$ 2,4 bilhões em Bitcoin sob gestão e valor de mercado de R$ 3,8 bilhões, a companhia aposta que ensinar é a melhor forma de expandir a adoção dos ativos digitais.
Estratégia de expansão e foco educativo
Segundo o CEO Guilherme Gomes, o objetivo é unir crescimento e formação. Sendo assim, ele explica que a OranjeBTC vai oferecer cursos, eventos e treinamentos para empresas e investidores individuais.
“Queremos criar um ambiente onde o brasileiro entenda o valor do Bitcoin e como a tecnologia pode gerar novas oportunidades”, afirmou Gomes. Além disso, a empresa pretende aumentar suas reservas em Bitcoin até o fim de 2025.
Com isso, a OranjeBTC quer se consolidar como a maior tesouraria cripto da América Latina, fortalecendo o ecossistema e aproximando o público da nova economia digital.
Investidores globais e visão de mercado
Entre os investidores da companhia estão Adam Back, um dos pioneiros do Bitcoin, e os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss, fundadores da Gemini. Tyler chegou a publicar:
“O Bitcoin está comendo o mundo. Parabéns à equipe @ORANJEBTC por abrir o capital na B3 sob o ticker OBTC3.”
Ademais, o presidente Josh Levine, ex-executivo da BlackRock e da Bridgewater Associates, afirma que o Brasil tem o mercado financeiro mais inovador da América do Sul.
“Desde meus primeiros dias como trader, o país sempre me impressionou pela criatividade financeira. A convergência entre blockchain e investimento faz daqui o lugar certo para crescer”, disse Levine.
IPO reverso e braço educacional
A OranjeBTC realizou um IPO reverso ao adquirir o Cursinho Intergraus, operação que marcou sua entrada oficial na Bolsa. Agora, a empresa usará o braço educacional da antiga instituição para oferecer formações em cripto, IA e finanças digitais.
Além disso, atualmente, a companhia opera com 30 funcionários e possui reserva de caixa suficiente para três anos, o que garante estabilidade operacional.
Portanto, o plano é alcançar milhares de alunos já em 2026, reforçando o compromisso da empresa com a educação tecnológica e o crescimento sustentável do mercado cripto no país.