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Gol (GOLL4) tem expectativa de prejuízo por ação no 4T21

A Gol Linhas Aéreas divulgou na manhã desta segunda-feira suas expectativas para o quarto trimestre de 2021, projetando prejuízo. Confira.

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A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) divulgou na manhã desta segunda-feira suas expectativas para o quarto trimestre de 2021. De acordo com a companhia aérea, no último trimestre do ano, a companhia deve registrar um prejuízo por ação de aproximadamente R$ 1,33. E, em relação às ADS (American Depositary Receipts), um prejuízo por ação depositária americana de US$ 0,48.

Além disso, a companhia informou que sua margem EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) deve ser de 35%. Portanto, a expectativa da Gol aponta para uma margem maior que a do quarto trimestre de 2020, quando foi de 29,5%. Em relação ao PRASK, que é a receita unitária de passageiro, a companhia espera um crescimento de 35% em relação ao do mesmo período do ano anterior.

“Os custos unitários ex-combustível (CASK ex-comb) deverão reduzir aproximadamente 12% comparativamente ao quarto trimestre do ano anterior, principalmente devido à melhor produtividade (aumento do ASK, utilização de aeronaves e eficiência operacional), parcialmente compensado pelo aumento de depreciação devido à adição de dez aeronaves líquidas na frota.”

disse a companhia no fato relevante.

Já em relação aos CASK com combustíveis, de acordo com a Gol eles devem aumentar cerca de 55%. Isso se deve ao impacto negativo do aumento do preço médio do QAV em aproximadamente 75%.

Por fim, a companhia informou que sua alavancagem financeira, isto é, o indicador dívida líquida/EBITDA deve ficar em 5,6x no quarto trimestre de 2021. De acordo com a companhia, ela amortizou cerca de R$ 200 milhões em dívida, e a liquidez ficou em R$ 3,6 bilhões.

Os números da Gol

Gol (GOLL4) divulgou seus números prévios de tráfego referentes ao mês de dezembro do ano passado recentemente. De acordo com a companhia, a oferta total (ASK) cresceu 13,4%. Dessa forma, o total de assentos cresceu 20,9% no período, em linha com o crescimento do número de decolagens, que evoluiu 21,7%.

Além disso, em relação à demanda total (RPK), a Gol reportou um crescimento de 14,7%. Já a taxa de ocupação – load factor – ficou em 81,9%, pouco abaixo da taxa de novembro, de 82,1%.