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Gol (GOLL4) lidera perdas após contratar consultoria; Ibovespa cai 1,08%

O Ibovespa seguiu a tendência negativa dos mercados internacionais e encerrou o dia com uma queda de 1,08%, fechando aos 126.802,79 pontos.

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Ibovespa fecha em queda de 1,08% com Gol contratando consultoria.

O mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa, seguiu a tendência negativa dos mercados internacionais e encerrou o dia com uma queda de 1,08%, fechando aos 126.802,79 pontos. O volume de negociações ficou abaixo da média diária, totalizando R$ 19,5 bilhões. A desvalorização foi impulsionada, principalmente, pela baixa nas ações relacionadas a commodities, incluindo Petrobras e Vale.

Um dos destaques negativos do dia foi a ação da Gol Linhas Aéreas (GOLL4), que registrou uma queda de 9,19%, encerrando o dia a R$ 8,30 por ação. Outra ação que se destacou negativamente foi a Magazine Luiza (MGLU3), que teve uma queda de 7,83%, encerrando o dia a R$ 2,00 por ação.

Ibovespa cai em dia de baixa no mercado acionário; setor de aviação lidera perdas

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), seguiu a tendência global de queda nesta segunda-feira, encerrando o dia com uma desvalorização de 1,08%, atingindo a marca de 126.802,79 pontos. O volume de negociações ficou abaixo da média diária, totalizando R$ 19,5 bilhões. Esse movimento de correção foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a queda das ações ligadas ao setor de commodities, como Petrobras e Vale.

Um dos destaques negativos do dia foi a ação da Gol Linhas Aéreas (GOLL4), que sofreu uma queda significativa de 9,19%, encerrando o pregão a R$ 8,30 por ação. Essa queda foi intensificada pela notícia de que a empresa contratou uma consultoria internacional para realizar uma revisão em sua estrutura de capital, o que gerou incertezas e preocupações entre os investidores.

Além da Gol, outras empresas do setor de aviação e turismo também enfrentaram um dia desafiador, influenciado pela valorização do dólar e pelo aumento das taxas de juros futuros. A Azul (AZUL4) registrou uma baixa de 5,82%, enquanto a CVC Brasil (CVCB3) teve uma queda de 4,86%.

Outra ação que se destacou negativamente foi a Magazine Luiza (MGLU3), com uma queda de 7,83%, encerrando o dia a R$ 2,00 por ação. As blue chips, incluindo Petrobras (PETR3 e PETR4) e Vale (VALE3), também acompanharam a tendência de baixa, refletindo a queda nos preços das commodities.

Apesar desse cenário de correção, houve exceções notáveis, como a Usiminas (USIM5), que registrou um ganho de 0,85%, figurando entre as poucas altas do dia. Os principais bancos apresentaram desempenhos mistos, sem um sinal uniforme.

No geral, o mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de cautela, com influências negativas tanto a nível doméstico quanto internacional. Os investidores permanecem atentos às movimentações das ações e às perspectivas econômicas globais enquanto buscam entender as implicações desses eventos nos mercados financeiros.

Dólar sobe acompanhando otimismo sobre corte de juros nos EUA, mas analistas alertam para cautela

O dólar brasileiro teve uma valorização significativa, atingindo a marca de R$ 4,94 em um movimento que reflete a correção global nos mercados financeiros. Esse aumento no valor do dólar ocorreu em conjunto com a alta dos juros dos Treasuries nos Estados Unidos e a reavaliação do otimismo dos investidores em relação aos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) no próximo ano.

Um dos principais pontos de discussão sobre essa correção foi a declaração de Mohamed El-Erian, consultor da Allianz, em uma entrevista à CNBC. Ele expressou ceticismo em relação à expectativa do mercado de um corte de juros de 125 pontos-base em 2024 pelo Fed, afirmando que a instituição provavelmente adotará uma abordagem mais cautelosa, a menos que haja sinais claros de recessão nos Estados Unidos. Essa perspectiva mais conservadora fez com que os investidores reavaliassem suas posições e reduzissem o otimismo.

Além disso, a semana trouxe a expectativa de novos indicadores econômicos dos EUA, com destaque para o payroll, que contribuiu para um clima de maior cautela e aversão ao risco nos mercados. No cenário doméstico, a alta do dólar foi impulsionada pela demanda sazonal de fim de ano das empresas, que realizam remessas para suas matrizes no exterior.

Ao final do dia, o dólar à vista fechou em alta de 1,39%, atingindo R$ 4,9487, enquanto o dólar futuro para janeiro subiu 1,36%, chegando a R$ 4,9165. No cenário internacional, o índice DXY teve um ganho de 0,44%, alcançando 103,726 pontos. O euro e a libra também registraram quedas em relação ao dólar.

Essa correção nos mercados serve como um lembrete da importância de acompanhar de perto os desenvolvimentos econômicos e as políticas do Fed nos próximos meses, à medida que os investidores buscam entender melhor o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos e seu impacto nos mercados globais.