
Diante da queda de aprovação intensificada por recentes turbulências como os problemas no PIX, fraude do INSS e o polêmico aumento do IOF, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma nova ofensiva publicitária e de políticas sociais para tentar virar o jogo junto à população.
Segundo apuração da colunista Ana Flor, do portal G1, estratégia entra em campo já em junho, com a promessa de ações de impacto direto na vida das famílias de baixa renda — base histórica de apoio do presidente Lula.
No centro da chamada “virada de mesa” estão três programas com potencial de alto apelo popular. O mais conhecido, o Pé-de-Meia, já em curso, oferece incentivo financeiro a estudantes do ensino médio.
Agora, ganham os holofotes dois novos projetos na área de energia: o recém-batizado Luz do Povo e o Gás para Todos.
Luz do Povo
O Luz do Povo garantirá gratuidade total na conta de energia para consumidores de baixa renda que consomem até 80 kWh por mês — uma medida que, segundo o governo, terá forte impacto para as famílias mais vulneráveis, sem comprometer o Orçamento da União.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou que o projeto está pronto para ser implementado e refutou críticas de que o programa sobrecarregaria a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), afirmando que os custos estão devidamente equacionados.
Gás para todos
Já o Gás para Todos promete ampliar o acesso ao gás de cozinha, garantindo até seis botijões por ano para famílias beneficiárias do Bolsa Família.
A medida deve aliviar o orçamento doméstico em um item essencial que, nos últimos anos, se tornou símbolo da carestia enfrentada pelos mais pobres.
As iniciativas têm um alvo claro: reverter o distanciamento observado nas pesquisas de opinião entre o governo e o eleitorado de baixa renda, tradicionalmente fiel ao presidente Lula.
Além disso, o Planalto aposta na força dessas políticas como pilares para o discurso de reeleição em 2026.
Como carta extra na manga, o governo ainda espera colocar de pé o aguardado programa Mais Especialidades, voltado à ampliação da oferta de serviços médicos especializados no SUS. A ideia é reforçar uma das áreas mais sensíveis da vida dos brasileiros — a saúde — e somar força às bandeiras sociais do atual governo.
As informações são da Ana Flor, no G1.