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Halloween: veja o que assombra os investidores

A tradição do Halloween, ou Dia das Bruxas, caiu no gosto dos brasileiros. E, assim como ocorre na vida, os investimentos também assombram algumas pessoas na hora de aplicar seu dinheiro. Especialistas do Santander Brasil listam os principais medos dos investidores.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A tradição do Halloween, ou Dia das Bruxas, caiu no gosto dos brasileiros. E, assim como ocorre na vida, os investimentos também assombram algumas pessoas na hora de aplicar seu dinheiro. Especialistas do Santander Brasil listam abaixo os principais medos dos investidores:

Falta de liquidez: segundo Samuel Ferrarezi, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, o medo de não ter o dinheiro investido disponível a qualquer momento leva a pessoas a abrir mão de maior rentabilidade ao não alocar em opções com liquidez menor. Um bom exemplo, de acordo com Ferrarezi, são as Letras (Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio), que tem menor liquidez, mas que oferecem um retorno maior, principalmente por serem isentas do imposto de renda. “Quando comparado com o Certificado de Depósito Bancário (CDB) podem proporcionar uma rentabilidade mais interessante, de acordo com a taxa e o prazo contratado na emissão”, afirma.

Ativos arriscados: este é o grande fantasma no mundo dos investimentos. Muitas vezes, equivocadamente, as pessoas imaginam que risco significa perder dinheiro. “Mas não é bem assim. O tamanho do risco está relacionado ao potencial de retorno: quanto maior o risco maior deverá ser a possibilidade de retorno desse investimento, ainda que esse cenário não seja garantido. Sabemos que pode acontecer de um investimento de alto risco não performar ou até entregar prejuízos, mas a possibilidade de trazer altos ganhos permanece sendo maior do que um investimento de baixo risco”. Entre as opções que mais assombram as pessoas no quesito alto risco estão os investimentos em ações. “Embora sejam investimentos cujo retorno é variável, não significa que a pessoa vai necessariamente perder dinheiro. Por isso, o ideal é seguir uma carteira recomendada e diversificar os investimentos como forma de se se proteger em cenários de maior volatilidade e incertezas”, completa o especialista.

Risco de crédito: ao contrário dos outros dois, este não é um medo muito comum entre os investidores. “Mas deve ser também bem avaliado, principalmente quem é o emissor do crédito”, afirma Ferrarezi. Não à toa, propagandas de investimentos com uma rentabilidade extremamente alta acabam atraindo muitos investidores que não levam em conta o risco de crédito de alguns emissores de crédito. Quem tem a intenção de investir em crédito privado, a cautela em avaliar a empresa emissora da dívida é fundamental, além de contar com baixa liquidez e normalmente, longo prazo de investimento. “Mais uma vez o apoio de um especialista pode fazer toda a diferença”, destaca.

Para quem gosta de “brincar”: Ferrarezi dá um último conselho. “Não deixe que seus investimentos te assombrem. Mantenha-os bem diversificados, como uma variedade de doces, que se adequam ao seu perfil de risco para evitar os sustos financeiros e as travessuras da mudança de cenário”, diz.

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