- HSBC reverte prejuízo e registra lucro de US$ 197 milhões no quarto trimestre
- Lucro antes de impostos salta para US$ 2,5 bilhões
- Banco anuncia recompra de ações de até US$ 2 bilhões e corte de custos
O HSBC encerrou o quarto trimestre de 2024 com um lucro líquido de US$ 197 milhões, revertendo um prejuízo de US$ 153 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
O resultado divulgado nesta quarta-feira (19) superou as previsões dos analistas consultados pela Visible Alpha, que esperavam um lucro de US$ 27,9 milhões.
Forte crescimento
O lucro antes de impostos do HSBC, indicador preferido pelo banco para medir sua rentabilidade, saltou para US$ 2,5 bilhões no trimestre. Contudo, um aumento significativo em relação aos US$ 175 milhões registrados um ano antes.
Esse crescimento expressivo reflete a recuperação financeira da instituição e o impacto de medidas estratégicas adotadas ao longo de 2024.
Receita com juros
Apesar da melhoria geral nos resultados, a receita com juros do banco, apresentou leve recuo de 1,2%, totalizando US$ 8,185 bilhões. Esse declínio pode estar relacionado ao ambiente de taxas de juros globais e ao comportamento do mercado de crédito.
Retorno ao investidor
Com sede em Londres, mas com forte presença no mercado asiático, o HSBC também anunciou uma nova recompra de ações no valor de até US$ 2 bilhões. Essa iniciativa reforça o compromisso do banco em gerar valor para seus acionistas. Dessa forma, devolvendo capital excedente e aumentando a atratividade de seus papéis no mercado financeiro.
Além disso, a instituição pretende reduzir seus custos operacionais em US$ 1,5 bilhão. Essa estratégia visa aumentar a eficiência e melhorar sua competitividade globalmente.
Estratégia para 2025
Com a recuperação dos lucros e a manutenção de sua estratégia agressiva de retorno aos investidores, o HSBC entra em 2025 com uma posição financeira mais sólida.
O banco segue focado em consolidar sua atuação na Ásia e otimizar suas operações para sustentar o crescimento no longo prazo.
O mercado acompanhará de perto a execução das iniciativas anunciadas, especialmente em relação à recompra de ações e ao corte de custos, fatores que podem impulsionar ainda mais a performance financeira da instituição nos próximos trimestres.