No pregão desta quarta-feira, 25, o Ibovespa renovou máxima de fevereiro a 110 mil pontos. Dessa forma, emplacou o terceiro pregão positivo. O rali pode ser explicado pelo grande otimismo graças às notícias acerca de vacinas contra o Covid-19. Além disso, da entrada de capital estrangeiro na bolsa e rotação de portfólios.
Portanto, apenas ontem, o volume financeiro negociado totalizou o montante de R$ 28,9 bilhões. Com isso, o principal índice da bolsa brasileira – Ibovespa – subiu 0,32% a 110.132,53 pontos.
Já em Nova Iorque, a sessão foi morna, mesmo com uma sério de dados econômicos norte-americanos na véspera do feriado de Thanksgiving. Inclusive, esse é o motivo pelo qual as bolsas de lá não abrirão hoje.
De acordo com estrategistas do Goldman Sachs, os dados acerca da atividade econômica nos EUA mostram um quadro misto para a economia do país.
“[…] provavelmente contribuindo para a retração do mercado nesta quarta-feira, bem como sua inclinação pró-crescimento – versus pró-cíclica.”
Ontem, apenas a Nasdaq fechou em alta – de 0,47% – enquanto o S&P 500 e o Dow Jones caíram, respectivamente, -0,16% e -0,58%.
Além disso, agentes do mercado financeiro citam como componente para o bom desempenho da bolsa paulista o fluxo de capital estrangeiro. Ademais, a rotação de portfólios, para ações de “valor” e “cíclica”, que possuem maior peso no Ibovespa, deixando de lado as de “crescimento”.
Dessa forma, o Ibovespa já acumula uma alta de mais de 17% no mês de novembro. Ontem, o dólar caiu -1,03%, cotada a R$ 5,3192 para compra e R$ 5,3202 para venda.
Destaques da sessão
Ontem tivemos ações com forte valorização, como a CVC (CVCB3) que subiu 9,79% a R$ 17,95. Além dela, a Usiminas (USIM5) subiu 7,05% e a PetroRio (PRIO3) subiu 5,96%.
Entretanto, também tivemos quedas – é claro – com empresas de educação como COGN3 e YDUQ3 caindo -2,79% e -1,73%, respectivamente.