Ibovespa fecha em queda devido a cautela no mercado; GPA tem perdas com follow-on em destaque.
O Ibovespa encerrou o dia em terreno negativo, refletindo um clima de cautela tanto no mercado doméstico quanto no exterior. Os investidores aguardaram com atenção as decisões de política monetária do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, que seriam anunciadas na quarta-feira. O índice Ibovespa registrou uma queda de 0,14%, fechando aos 126.916,41 pontos, com um volume financeiro de apenas R$ 16,3 bilhões.
Destacando-se entre as maiores perdas do índice, as ações da GPA (PCAR3) sofreram uma queda de 6,70%, atingindo o valor de R$ 4,04, em reação ao anúncio de um follow-on no valor de R$ 1 bilhão pela varejista. Além disso, a BRKM5 caiu 4,71% (R$ 16,80) após um incidente de desabamento em uma mina da petroquímica em Maceió, ocorrido no domingo.
Outros destaques negativos incluíram as ações da PETZ3, com uma queda de -3,74%, a R$ 4,12, e as principais instituições bancárias do país, como BBDC4 (-0,79%; R$ 16,33), ITUB4 (-0,69%; R$ 31,80), BBDC3 (-0,62%; R$ 14,42), SANB11 (-0,29%; R$ 31,01) e BBAS3 (-0,02%; R$ 54,44). Mesmo com um leve aumento nos preços do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) também registraram quedas.
Por outro lado, algumas ações tiveram desempenho positivo, com MGLU3 subindo +4,69%, a R$ 2,23, B3SA3 com +2,88%, a R$ 13,93, e EMBR com +2,85%, a R$ 23,80, liderando as poucas altas do Ibovespa.
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Nesta segunda-feira, o mercado cambial brasileiro acompanhou de perto a movimentação do dólar, que encerrou o dia em leve alta, em meio a um cenário de cautela por parte dos investidores. Durante a manhã, a moeda norte-americana chegou a testar o patamar de R$ 4,95, mas ao final do pregão, fechou cotada a R$ 4,9369 no mercado à vista, registrando um aumento de 0,15%.
O dia foi marcado por uma agenda esvaziada de eventos econômicos, o que limitou o volume de negócios no mercado de câmbio. Além disso, os investidores estão aguardando com ansiedade a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos, representados pelo CPI, e no Brasil, pelo IPCA, que serão divulgados nos próximos dias. Esses números têm um impacto significativo nas expectativas sobre a política monetária, uma vez que influenciam as decisões dos bancos centrais.
Não apenas as informações de inflação, mas também as decisões de política monetária de importantes bancos centrais estão no radar dos investidores. Ao longo da semana, o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) tomarão decisões que podem impactar os mercados financeiros globais.
Além disso, as expectativas em relação ao câmbio também passaram por ajustes. No relatório Focus divulgado nesta manhã, a mediana das projeções para a taxa de câmbio ao final deste ano caiu de R$ 4,99 para R$ 4,95, enquanto as projeções para 2024 se mantiveram em R$ 5,05.
Nos Treasuries, o juro da T-note de 2 anos firmou pequena baixa a partir do meio da tarde e os demais oscilaram. No fim da sessão em NY, apresentavam pequena alta. No fechamento, o DI para jan/25 caiu a 10,320% (de 10,339%, ontem); o jan/26, a 9,98% (10,006%); jan/27, a 10,095% (10,106%); jan/29, a 10,540% (10,541%). O jan/31 subiu a 10,820% (10,779%); e o Jan/33, a 10,960% (10,899%).
