- Queda no Ibovespa devido à redução nos preços das commodities
- Empresas como Petrobrás e Vale registram quedas superiores a 1%
- Resultado do PIB brasileiro supera expectativas, mas não impulsiona o mercado
- Curva futura de juros observa leve aumento, afetando setores ligados ao consumo
- Saída significativa de capital estrangeiro e institucional em maio, conforme dados da B3
- Dólar se fortalece em relação ao real devido aos fluxos de saída de capital
- Índices de mercado de trabalho nos EUA apresentam resultados mais fracos
- Poucas altas no mercado, destaque para SLCE3 e Embraer (EMBR3)
- Mercado enfrenta um dia de quedas, com influência de fatores internos e externos.
O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, registrou uma queda hoje, influenciado principalmente pela redução nos preços das commodities e os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A baixa nos preços do petróleo e do minério de ferro afetou negativamente empresas como Petrobrás e Vale, levando a quedas superiores a 1% em seus volumes negociados. Essa tendência também se refletiu em outras empresas do setor, como PetroReconcavo, 3R Petroleum, Gerdau e CSN Mineração.
Apesar do resultado do PIB brasileiro ter surpreendido positivamente o mercado, com um crescimento acima das expectativas, isso não foi suficiente para impulsionar o Ibovespa. A curva futura de juros observou um leve aumento em todos os vértices, afetando negativamente setores ligados ao consumo. No entanto, algumas empresas, como Itaú e Bradesco, conseguiram registrar uma leve alta, mas sem uma valorização expressiva.
Os fluxos de capital estrangeiro e institucional também mostraram uma tendência de saída, com um saldo negativo significativo em maio, segundo dados divulgados pela B3. Esse movimento de saída, combinado com a queda nos preços das commodities, contribuiu para o aumento do dólar em relação ao real, intensificando a pressão sobre o mercado brasileiro.
No cenário internacional, os índices de mercado de trabalho nos EUA apresentaram resultados mais fracos, levando a quedas na curva de juros americana e no S&P. Apesar disso, o dólar continuou a atrair capital, mantendo os juros futuros em níveis elevados.
Entre as poucas altas do dia, destaca-se a SLCE3, que recebeu uma recomendação positiva de algumas casas de análise devido às perspectivas para a safra 2023/2024. Além disso, a Embraer (EMBR3) teve um destaque positivo após fechar um acordo de venda de aeronaves com uma aérea estatal mexicana no valor de R$ 7 bilhões.
Em resumo, o mercado brasileiro enfrentou um dia de quedas, impulsionado pela redução nos preços das commodities e pelo impacto dos resultados do PIB, enquanto o dólar se fortaleceu diante dos fluxos de saída de capital estrangeiro e institucional.
Mais Negociadas
HAPV3.SA | -0,25% | R$ 4,06 |
BBDC4.SA | +0,91% | R$ 12,88 |
ABEV3.SA | +1,21% | R$ 11,71 |
PETR4.SA | -1,11% | R$ 38,11 |
COGN3.SA | 0% | R$ 1,88 |
Maiores Altas
BHIA3.SA | -9,03% | R$ 6,35 |
MGLU3.SA | -8,12% | R$ 11,65 |
PCAR3.SA | -4,22% | R$ 2,95 |
VAMO3.SA | -3,58% | R$ 7,80 |
BRFS3.SA | -3,53% | R$ 18,05 |
Maiores Baixas
BHIA3.SA | -9,03% | R$ 6,35 |
MGLU3.SA | -8,12% | R$ 11,65 |
PCAR3.SA | -4,22% | R$ 2,95 |
VAMO3.SA | -3,58% | R$ 7,80 |
BRFS3.SA | -3,53% | R$ 18,05 |
Mais Destaques
- Ibovespa: 121.802,06 (-0,19%)
- S&P 500: 5.291,31 (+0,15%)
- Nasdaq: 16.857,05 (+0,17%)
- Dow Jones: 38.711,09 (+0,36%)
- Dólar: R$ 5,28 (+0,98%)
- Euro: R$ 5,75 (+0,08%)