O índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, registrou estabilidade de 0,01% no último pregão de 2024, encerrando o dia aos 120.283,40 pontos. Contudo, no acumulado do ano, o índice sofreu uma queda de 10,36%, o pior desempenho desde 2021, quando a desvalorização foi de 11,93%. Em dezembro, o índice recuou 4,28%, marcando o fechamento do ano de forma negativa.
Em contraste com 2023, quando o Ibovespa teve uma alta significativa de 22,28%, este ano foi marcado pela desvalorização e pela deterioração da percepção do “risco Brasil”. Durante 2024, o Ibovespa apresentou variações mensais expressivas. O mês de agosto foi o melhor, com uma alta de 6,54%, enquanto outros meses como julho (3,02%), junho (1,48%) e fevereiro (0,99%) também registraram ganhos. No entanto, os meses de janeiro (-4,79%), dezembro (-4,28%), novembro (-3,12%) e maio (-3,08%) mostraram os maiores recuos.
O Ibovespa é composto pelas ações mais negociadas e com maior volume financeiro da B3, sendo reavaliado a cada quatro meses. Com a queda de 2024, o índice mostra mais uma vez como as incertezas políticas e econômicas continuam a afetar o mercado financeiro brasileiro.
Indicadores do Ibovespa em 2024
- Queda acumulada: 10,36%
- Maior alta: agosto (+6,54%)
- Maior queda: dezembro (-4,28%)