O Ibovespa registrou um desempenho modesto nesta quarta-feira, 22 de janeiro, fechando em baixa de 0,30%, aos 122.971,77 pontos, uma queda de 366,57 pontos. O índice impediu sua quarta alta consecutiva, uma sequência que não acontecia desde agosto de 2024. O movimento do mercado foi marcado por volatilidade, com oscilações pequenas ao longo do dia.
O dólar comercial se destacou com uma queda de 1,40%, fechando a R$5,94, o que representa o menor valor desde 12 de dezembro de 2024. Este movimento foi influenciado pelo alívio nas expectativas de novas intervenções do governo americano. Já os contratos de juros futuros, os DIs, que começaram o dia em alta, terminaram em baixa na maioria dos vencimentos.
Na bolsa brasileira, as ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) foram os principais fatores de pressão para o índice. Vale registrou uma queda de 2,52%, impactada pela queda do minério de ferro na China, enquanto a Petrobras recuou 0,56%, devido à queda dos preços internacionais do petróleo e expectativas em torno da política de preços da empresa.
Por outro lado, as ações de B3 (B3SA3) avançaram 0,58%, enquanto os bancos apresentaram desempenho misto, com Bradesco (BBDC4) recuando 1,37% e BB (BBAS3) subindo 1,83%. Entre os setores em alta, o varejo se destacou, com Lojas Renner (LREN3) subindo 4,87% e Magazine Luiza (MGLU3) avançando 3,41%. A Azul (AZUL4) também registrou alta de 6,98%, impulsionada pelo andamento da fusão com a Gol (GOLL4).
No cenário internacional, as bolsas europeias fecharam mistas, influenciadas pela declaração de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, sobre a necessidade de o bloco estar preparado para possíveis tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. Nos Estados Unidos, o S&P 500 alcançou uma nova máxima histórica, impulsionado por bons resultados corporativos.