Após a sangria nos mercados ontem, o ibovespa abre em recuperação reagindo as expectativas de inflação.
O índice IPCA-15 de setembro apresenta deflação (-0,37%). Mostrando a segunda deflação consecutiva. Em agosto, o índice ficou em – 0,73%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,63% e, em 12 meses, de 7,96%, abaixo dos 9,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Na Ata do Copom, o BC reforçou o tom duro e disse que se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.
O dólar cai a R$ 5,3105 (-1,32%), depois de disparar 2,53%, a R$ 5,3814, na véspera. A divisa opera em linha com o exterior, onde faz uma pausa ante pares e emergentes. O DXY opera em baixa de 0,42% (113,622), depois de máxima de 114,025, em meio a uma recuperação do sentimento dos mercados em relação a ativos mais arriscados, que impulsiona ações e estabiliza os rendimentos do Tesouro dos EUA (Note de 10 anos a 3,81%, de 3,91%).
Na contramão da moeda Americana, as bolsas de Wall Street buscam correções na abertura: Dow (29.470,62) sobe +0,72%; S&P (3.692,65), +1,03%; Nasdaq (10.952,68), +1,39%.