O Ibovespa oscilou na abertura e há pouco subia 0,20% (112.052,68), descolando-se de seus pares em NY, cautelosos antes da decisão de política monetária que o Fed divulga amanhã, mesmo dia em que o BC anuncia a taxa básica de juros brasileira.
Ações de peso sustentam o índice, como os bancos, que estão entre as maiores altas, estendendo a valorização do fechamento dos negócios, ontem. Bradesco ON (BBDC3) tem valorização de 2,18% (R$ 16,41) e Bradesco PN (#BBDC4) registra alta de 2,25% (R$ 19,96). Banco do Brasil (BBAS3) sobe 1,02% (R$ 40,59); Itaú (ITUB4) +1,70% (R$ 28,15) e Santander (SANB11) +1,57% (R$ 30,97).
Petrobras, outro papel com grande participação no índice, também ajuda. A petroleira realiza hoje o pagamento da segunda parcela de seus dividendos (a primeira foi em 31 de agosto) e divulgou nesta manhã o início da fase vinculante referente à venda de 40% de sua participação em concessões exploratórias na Bacia Potiguar.
Na contramão dos preços da commodity nos mercados internacionais, Petrobras ON (PETR3) sobe 1,29% (R$ 35,27); Petrobras PN (PETR4) tem alta de 0,67% (R$ 31,48); 3R Petroleum (RRRP3) +0,42% (R$ 38,26). Já Petrorio (PRIO3) cede 0,21% (R$ 28,02).
O minério de ferro caiu 3,96% em Dalian (696 iuanes, ou US$ 99,20 a tonelada) e recuava 0,63% (US$ 95,05), há pouco em Cingapura. Por aqui, as ações do setor operam em queda: Vale (VALE3) recua 2,85% (R$ 68,45); CSN Mineração (CMIN3) -2,53% (R$ 3,47). CSN (CSNA3) tem perda de 4,18% (R$ 13,06), com a maior baixa do Ibovespa; Usiminas (USIM5) cai 2,11% (R$ 7,88); Gerdau (GGBR4) se desvaloriza 1,77% (R$ 23,88) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -1,44% (R$ 10,29).
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) lidera as altas do índice, com valorização de 2,38% (R$ 21,90), acompanhadas por outras ações do setor supermercadista.
Rosi lidera perdas da B3 após entrar com pedido de recuperação judicial
Os papéis da Rossi Residencial #RSID3) caem 14,92% (R$ 2,68), a maior baixa da bolsa. A empresa anunciou que entrou com pedido de recuperação judicial e teria uma dívida de R$ 1,2 bilhão, segundo o Valor. A companhia não deixou obras inacabadas e se concentrou, nos últimos anos, em terminar empreendimentos iniciados.