Notícias

Ibovespa recua; Embraer sobe com encomendas da American

Ibovespa acompanha tendência negativa externa, enquanto Embraer registra alta após encomendas da American Airlines.

Ibovespa vai subir 50 de acordo com analise
Ibovespa vai subir 50 de acordo com analise

Ibovespa acompanha tendência negativa externa, enquanto Embraer registra alta após encomendas da American Airlines.

O mercado acionário brasileiro apresentou uma queda nesta segunda-feira, acompanhando a tendência negativa observada nos mercados internacionais, em um dia de agenda esvaziada e baixa liquidez. O Ibovespa encerrou o dia com uma queda um pouco mais acentuada do que seus pares em Nova York, registrando um recuo de 0,65%, atingindo os 128.340,54 pontos. O volume financeiro negociado foi relativamente baixo, totalizando apenas R$ 17,6 bilhões.

Entre as principais ações que contribuíram para o desempenho negativo do Ibovespa, destacam-se os papéis das principais empresas petrolíferas e bancárias. PETR3 e PETR4 registraram quedas de 0,39% e 0,25%, respectivamente, perdendo o fôlego durante a sessão. A Vale (VALE3) também apresentou recuo, com uma queda de 0,22%.

No entanto, mesmo em um cenário predominantemente negativo, algumas ações conseguiram registrar ganhos significativos. A maior valorização do dia foi observada nas ações da IRB Brasil (IRBR3), que avançaram 10,10%, impulsionadas pela elevação da recomendação do BTG para a ação.

Outro destaque positivo foi a Embraer (EMBR3), que registrou uma alta de 4,33% após a American Airlines anunciar a encomenda de até 133 jatos da empresa brasileira.

Apesar das oscilações, o mercado brasileiro segue atento às perspectivas econômicas globais e aos desdobramentos das políticas monetárias, tanto internas quanto externas, que podem influenciar o comportamento futuro do mercado.

Dólar cai; mercado aguarda China, Powell e payroll

O dólar encerrou em leve baixa nesta segunda-feira, com os investidores mantendo uma postura cautelosa devido à agenda carregada da semana. O mercado está à espera de anúncios de estímulos por parte do governo chinês durante as reuniões plenárias que terão início amanhã e se estenderão até o dia 10.

Além disso, os discursos do presidente do Fed, Jerome Powell, no Congresso americano, marcados para amanhã e quarta-feira, estão no radar dos investidores, assim como os números do payroll que serão divulgados na sexta-feira.

No cenário nacional, as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuíram para o viés de baixa da moeda. Campos Neto afirmou durante uma palestra na Associação Comercial de São Paulo que, dada a expectativa pessimista do mercado em relação ao resultado fiscal de 2024, existe a possibilidade de o número ser melhor do que o esperado. Ele ressaltou que o governo tem condições de apresentar um déficit fiscal menor do que a projeção atual do mercado, que está entre 0,7% e 0,8% do PIB.

No encerramento do pregão, o dólar à vista fechou com queda de 0,16%, cotado a R$ 4,9474, após oscilar entre R$ 4,9407 e R$ 4,9589 ao longo do dia. Enquanto isso, o dólar futuro para abril registrava uma queda de 0,16%, cotado a R$ 4,9590 às 17h01. No cenário internacional, o índice DXY operava próximo à estabilidade, com uma variação de -0,03%, alcançando 103,832 pontos. O euro apresentou uma alta de 0,17%, sendo cotado a US$ 1,0857, enquanto a libra esterlina registrou um ganho de 0,32%, alcançando US$ 1,2692.

Hoje, as taxas dos DIs permaneceram estáveis dentro de estreitos intervalos, fechando com leve queda, apesar do avanço dos Treasuries. Com uma agenda fraca e baixa liquidez, o mercado aguarda eventos-chave da semana, incluindo discursos de Powell e o payroll. Em palestra na ACSP, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, expressou otimismo em relação ao fiscal para 2024, mencionando a queda da inflação no Brasil, mas alertando sobre serviços acima dos níveis pré-pandemia. Economistas, em reuniões fechadas com o BC, expressaram preocupação com a inflação de serviços e projetaram a Selic terminal em 10%. Todos concordaram com o 1º corte do Fed em junho. Ao fechamento, os DIs para diversos vencimentos registraram ligeiras quedas.

Sair da versão mobile