
- O índice supera os 132 mil pontos pela primeira vez em 2025, impulsionado pela valorização das ações de varejo
- O dólar comercial atinge R$ 5,68, enquanto as taxas de juros futuros operam de forma volátil
- O governo eleva as estimativas de PIB para 2025 e 2026, mas ajusta as previsões de inflação para o futuro
O mercado brasileiro registra mais um feito positivo nesta quarta-feira (19), com o Ibovespa superando pela primeira vez os 132 mil pontos. O índice avançou 0,52%, alcançando 132.161,45 pontos, com destaque para os resultados das ações de varejo e pequenas empresas.
O crescimento de 0,50% em relação ao fechamento anterior marca o novo recorde anual e uma demonstração clara de otimismo no mercado financeiro.
Esse movimento de alta também reflete a boa performance das ações de empresas como Casas Bahia (BHIA3), que operaram em leilão com uma impressionante alta de 10,07%.
O índice de Small Caps (SMLL) também teve destaque, com alta de 0,14%. Essa valorização geral do mercado demonstra uma confiança renovada nas ações de empresas brasileiras, apesar dos desafios econômicos enfrentados.
Mercado cambial
No câmbio, o dólar comercial voltou a subir, atingindo R$ 5,68, o que representa um ajuste no mercado cambial. Essa alta do dólar reflete a percepção de risco e os ajustes nas expectativas de crescimento econômico para os próximos meses.
No mercado de juros futuros, a volatilidade foi a tônica do dia, com as taxas operando de forma mista. O cenário instável nas taxas de juros reflete as expectativas de mudança na política monetária do Banco Central e o possível impacto de futuras decisões sobre a inflação e o crescimento.
Projeções econômicas
O governo federal também atualizou suas previsões econômicas, elevando as projeções de inflação para 2025 e 2026. A nova estimativa para o PIB de 2025 foi ajustada para 2,3%, um número mais otimista que o projetado anteriormente, refletindo a expectativa de um crescimento moderado, mas positivo, da economia brasileira.
A elevação nas projeções de inflação reflete a preocupação com o controle dos preços e a necessidade de ajustes na política monetária para garantir a estabilidade econômica a longo prazo.
Esse movimento do governo é visto com cautela por analistas e investidores, que observam a relação entre as políticas fiscais e monetárias e o impacto no mercado.
A confiança nas projeções econômicas, ainda que positiva em alguns aspectos, depende da capacidade do governo de implementar as reformas necessárias para estimular o crescimento. E, assim, combater os altos índices de inflação.
Confira o resultado das principais ações e seus resultados: