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Ibovespa volta a disparar impulsionado por Estatais

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Bolsa de Valores brasileira teve um dia de otimismo impulsionado principalmente pelas notícias positivas relacionadas à Eletrobras e à Petrobras. O índice Ibovespa registrou uma ascensão notável, com os destaques ficando por conta dessas duas gigantes do setor energético e petrolífero, que se destacaram no topo da lista das melhores performances do dia.

Ibovespa
Ibovespa

A Eletrobras, importante empresa do ramo energético, deu início a estudos preliminares visando avaliar a viabilidade de integração das operações com a empresa Furnas. Essa movimentação foi recebida com entusiasmo pelos investidores, o que contribuiu para um aumento positivo em suas ações. A iniciativa demonstra a busca contínua por eficiência e sinergias dentro do setor energético nacional, gerando confiança e expectativas positivas entre os agentes do mercado.

Já a Petrobras, em um movimento contrário aos preços internacionais do petróleo que estavam em queda (abaixo dos US$ 83 por barril), registrou um crescimento em suas ações. Essa valorização se deu em meio a um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que contradisse uma posição anterior do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o licenciamento ambiental para exploração na Margem Equatorial. O parecer afirmou que a Petrobras poderia avançar com seus planos de exploração desde que apresentasse uma avaliação detalhada da Área Sedimentar. Além disso, as instituições financeiras Citi e BTG elevaram a recomendação de neutro para compra das ações da Petrobras, impulsionando ainda mais o seu desempenho no mercado.

A sessão também viu um desempenho misto no setor de mineração e siderurgia, apesar da alta de 3,68% nos preços do minério de ferro em Dalian, cotado a US$ 112,03 por tonelada. Esse cenário reflete a complexidade das variáveis que afetam esses setores, incluindo demanda global, preços das commodities e fatores macroeconômicos.

No âmbito dos bancos, o mercado testemunhou uma ausência de direção única, com diferentes instituições financeiras apresentando variações em suas cotações. Essa volatilidade pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo notícias econômicas e movimentações setoriais.

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR334,9735,1134,0734,072,64%
PRIO344,8944,9744,144,790,22%
RRRP331,5531,7831,2331,65-0,32%
ITUB427,3727,3927,1127,270,37%
SANB1126,7126,7726,5826,70,04%
BBDC415,215,2215,0915,170,20%
AMER311,0111,01-0,99%
VIIA31,661,671,641,67-0,60%
MGLU33,023,072,993,05-0,98%
BBAS347,8248,4847,848,11-0,60%
CPLE68,678,738,628,660,12%
AMBP322,522,6622,1322,350,67%
OIBR30,770,790,760,79-2,53%
ITUB427,3727,3927,1127,270,37%

Entretanto, nem todos os ativos apresentaram um desempenho positivo nesse dia de negociações. O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) sofreu uma desvalorização significativa de -22,36%, com suas ações sendo cotadas a R$ 6,32. Essa queda expressiva pode ter sido motivada por diversos fatores, como resultados financeiros abaixo do esperado, mudanças na administração ou mudanças no cenário competitivo do setor.

No geral, o mercado acionário brasileiro demonstrou resiliência e otimismo, impulsionado pelas movimentações positivas das empresas Eletrobras e Petrobras. Os investidores acompanharam de perto as notícias e as oscilações do mercado, aproveitando as oportunidades que surgiram ao longo do dia. Contudo, as variações nos diferentes setores e ativos mostraram que o mercado financeiro é complexo e influenciado por uma série de fatores interconectados, exigindo análises cuidadosas e estratégias bem fundamentadas por parte dos investidores.

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