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Inadimplência atinge 64,25 milhões de brasileiros em setembro, dizem CNDL e SPC Brasil

imagem padrao gdi
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De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quatro a cada dez brasileiros estavam inadimplentes em setembro de 2022. O total de 64,25 milhões de pessoas inadimplentes atingiu novo record em oito anos.

Segundo o levantamento, do total de inadimplentes 50,90% são mulheres e 49,10% são homens. O maior grupo encontra-se na faixa etária de 30 a 39 anos, somando 23,99%. Além disso, 35,16% dos novos devedores possuem dívidas atrasadas entre 91 dias e 1 ano.

“Apesar da melhora em alguns indicadores econômicos, muitos brasileiros ainda estão com dificuldade de fechar as contas no fim do mês. Parte do problema pode ser explicado pela renda da população que continua baixa.”

Disse José César da Costa, presidente da CNDL.

O endividamento no Brasil registrou alta de 2,05% entre agosto e setembro. Mas em relação a setembro de 2021, a variação foi +21,95%.

Entre as principais fontes de inadimplência, se destacam as dívidas bancárias (+37,94%), seguidas por Água e Luz (11,86%). Em contrapartida, houve queda nas dívidas em atraso de Comunicação (-11,57%) e Comércio (-0,28%).

Endividamento e inadimplência crescem em agosto, diz CNC

endividamento das famílias com carnês e cartões de lojas de varejo e a inadimplência das famílias avançaram em agosto. O endividamento alcançou 19,4%, percentual que representa alta de 0,5 ponto percentual (p.p) se comparado ao mês anterior e de 1,2 p.p. em relação com agosto do ano passado. Já a inadimplência alcançou 29,6% do total de famílias no país, sendo o maior patamar desde o começo da série histórica em 2010.

Os resultados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela entidade, o volume de endividados com estes meios de compras vem crescendo desde maio deste ano.

O levantamento mostrou ainda que o aumento do indicador ocorreu por conta da procura por crédito direto no varejo das famílias de menor renda. Nos últimos quatro meses, o endividamento nos carnês para esta parcela da população cresceu 1,8 p.p. e chegou a 19,8%.

Ademais, conforme a CNC, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva para as famílias com rendimentos até 10 salários mínimos (1,1 p.p), do que entre as famílias de maior renda (0,9 p.p.).