Chamada de Operação Egypto, em clara referência ao crime de pirâmide financeira, hoje a Polícia Federal deflagrou uma operação com 150 agentes.
A empresa não tinha nenhuma autorização ou licença para oferecer investimentos mobiliários no Brasil. Isto é exigido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para qualquer empresa que ofereça investimentos. Contudo, a Indeal mantia uma promessa ilusória, oferecendo lucros exorbitantes, o que já supostamente indicava operações ilegais.
Prisões pelo esquema da Indeal
A Operação Egypto acontece em Novo Hamburgo (RS) e no estado. No estado a Indeal alega possuir atividades em várias cidades, onde aconteceram mandados de busca e apreensão. Somente em Novo Hamburgo, 13 mandados de busca e apreensão foram deflagrados pela polícia federal. O jornal Novo Hamburgo acompanhou o momento exato em que uma das operações acontecia na cidade.
Negócio ilegal
O Banco Central afirmou que a Indeal não possuía autorização para oferecer serviços financeiros, o negócio praticamente foi considerado ilegal. Porém, as atividades da Indeal permaneciam oferecendo investimentos duvidosos, o que levou as autoridades a criarem uma operação voltada para a empresa.
Com a promessa de lucros de acima de 15% em apenas um mês, a Indeal oferecia investimentos supostamente relacionados à criptomoedas, mas sem nunca ter dado uma prova de tal atividade.
De acordo com a Receita Federal, a empresa movimentou R$ 700 milhões recentemente. Esse valor, movimentado em apenas uma das contas da Indeal, foi movimentado entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019, ou seja em apenas seis meses.
Outra questão que envolve a empresa é o aumento incompatível de atividades financeiras. Ou seja os sócios da Indeal apresentaram um aumento de bens e patrimônios que chegou em dezenas de milhões de reais rapidamente, segundo as investigações.
Informações: LiveCoins