Ontem, se iniciou o período de reservas de ações para participar do IPO da Caixa Seguridade (CXSE3). De acordo com a faixa indicativa de preços – que varia entre R$ 9,33 a R$ 12,67 – a companhia pode levantar até R$ 5,7 bilhões, considerando o topo da faixa.
Além disso, vale lembrar que o IPO da Caixa Seguridade será por meio de uma oferta secundária. Portanto, 450 milhões de ações de sua controladora, a Caixa, serão vendidas. Contudo, a oferta poderá ser reforçada em até 15%, isto é, mais 67,5 milhões de ações. Dessa forma, elevando a catação máxima para R$ 6,548 bilhões.
Caso todo o processo ocorra como se espera, a Caixa Seguridade irá estrear na B3 no dia 29 de abril, o segmento de mais alta governança da bolsa de valores de São Paulo.
Sobre a Caixa Seguridade
A companhia é uma das grandes empresas do segmento de seguros, e possui serviços nos ramos habitacional, prestamista, vida e residencial.
É por meio da Caixa Seguridade que a Caixa consolida suas posições em empresas de seguros, previdência privada, capitalização, consórcios e corretagem de seguros. Assim sendo, atua por meio do sistema de bancassurance. Isto é, uma parceria entre um banco e uma seguradora, e nesse caso específico, o banco estatal.
Além disso, vale destacar que a Caixa Seguridade possui direito até 2050, e de renovar por períodos sucessivos de 35 anos, de acessar a base de clientes da Caixa. Isso permite a exploração econômica da marca, da rede agências próprias, revendedores lotéricos, correspondentes bancários e por aí vai.
De acordo com a companhia, seu lucro líquido em 2020 foi de R$ 1,8 bilhão, crescendo 5,2% ante 2019. Sua receita foi de R$ 39,1 bilhões e hoje possui 13,5% do market share. Portanto, a Caixa Seguridade se mantém em terceiro lugar na lista dos maiores grupos de seguros do Brasil.