O Grupo GPS enviou seu pedido de IPO para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A companhia possui 55 anos de existência e atua no ramo de prestação de serviços integrados. Assim sendo, oferece soluções de facilities, segurança, logística indoor, serviços de engenharia a manutenção industrial.
Dessa forma, hoje a GPS atende cerca de 2.700 clientes em 21 estados. De acordo com o prospecto preliminar, a companhia atende vários setores da economia. O setor industrial correspondeu a 44% da receita em 2020, o de serviços 32%, infraestrutura 15%, varejo 8% e setor público 1%. Portanto, a companhia mostra-se diversificada quanto a isso. Além disso, quando olhamos a porcentagem de cada serviço que oferece na receita, vemos o seguinte:
Podemos concluir através dos dados acima que a receita líquida da GPS em 2020 foi de R$ 4,942 bilhões. Assim sendo, crescendo 14% ante o ano de 2019. Além disso, podemos notar que facilities e segurança representa cada vez menos a receita total. Com isso, a manutenção e serviços industriais da GPS tem ganhado mais espaço.
Os números da GPS
De acordo com dados de 2018 a 2020, podemos ver um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 23% na receita, saindo de R$ 3,271 bilhões para os atuais R$ 4,942 bilhões. Já o EBITDA ajustado e o lucro líquido da GPS tem crescido a uma taxa igual de 19% nesses três anos. Em 2020, o EBITDA somou R$ 573 milhões com uma margem de 11,6% e o lucro líquido somou R$ 283 milhões com 5,7% de margem líquida.
Além disso, a GPS mostrou um ROE ajustado alto, de 40% nos últimos 3 anos – em 2018 foi de 41% para ser mais preciso. Seu ROIC foi de 31% em 2018, 23% em 2019 e 27% em 2020. Quanto a sua geração de caixa, foram R$ 457 milhões em 2020, com um percentual de conversão de caixa de 80%. Hoje, sua dívida líquida soma R$ 592 milhões, sendo 1x EBITDA ajustado.
Por fim, vale destacar a destinação dos recursos do IPO da GPS. De acordo com a companhia, serão para aquisição, fortalecimento da capacidade financeira e pagamento de dividendos.