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O Ano dos IPOs: até 100 empresas podem abrir capital em 2021

De acordo com a XP Investimentos, podemos ver 100 IPOs em 2021, um valor jamais visto na bolsa brasileira. Saiba mais.

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O ano de 2020 trouxe inúmeras empresas para a B3, mesmo sendo um ano difícil, com uma pandemia e crise. Foram 28 empresas que abriram seu capital na bolsa de valores de São Paulo, movimentando R$ 30 bilhões. Dessa forma, o maior número de IPOs desde 2007, quando 64 empresas abriram capital.

Contudo, esse ano poderá superar e muito esse recorde histórico. De acordo com a XP Investimentos, 2021 poderá ter mais 100 novas aberturas de capital na B3, valor jamais visto por nós.

Dessa forma, podemos justificar de diversas formas o fenômeno. Entretanto, de cara a Taxa Selic no menor nível já visto – em 2% ao ano – torna o mercado de ações mais relevante. Além disso, a recuperação em “V” do Ibovespa, que fechou 2020 em azul após a queda brutal de março e todos os circuit breaker, ajuda. Os investidores viraram novamente seus olhos para nós.

“No fim de 2020, os investidores pessoas físicas chegaram a 3,2 milhões, 92,1% em relação a 2019, e houve um fluxo de investidores estrangeiros que somou R$ 61,3 bilhões apenas em novembro e dezembro do ano passado.”

pontuam dois analistas da XP.

Portanto, o cenário é favorável para todas essas aberturas de capital. Assim sendo, os analistas Fernando Ferreira e Marcela Ungaretti veem de forma positiva essa onda de IPOs que inunda a B3 (B3SA3). Até então, 34 empresas protocolaram seus respectivos pedidos de IPO.

“O Brasil possui pouquíssimas empresas listadas quando comparamos com outros países. Uma maior quantidade de empresas listadas significa mais oportunidades de investimento aos investidores e mais opção de financiamento produtivo para as empresas.”

completa a dupla.

Pontos negativos da bolsa

É claro que qualquer análise precisa olhar para os pontos positivos daquilo que se analisa. E dessa vez não pode ser diferente.

Portanto, os analistas da XP apontam que, mesmo com todo crescimento que nós vimos, a alocação em renda variável de pessoas física na bolsa, assim como o fluxo de estrangeiros, ainda segue em níveis baixos. Em 2009, a movimentação do capital estrangeiro somou R$ 50,7 bilhões ante R$ 22,3 bilhões até 1º de fevereiro desse ano.

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