Recomendação

JP Morgan eleva recomendação para Grupo Ultra (UGPA3) e destaca resiliência e crescimento estratégico

O JP Morgan elevou a recomendação e destacou o crescimento estratégico e resiliência, com preço-alvo de R$ 24.

JP Morgan eleva recomendação para Grupo Ultra (UGPA3) e destaca resiliência e crescimento estratégico

O JP Morgan revisou sua recomendação para o Grupo Ultra (UGPA3), elevando a classificação de neutra para overweight, com um preço-alvo de R$ 24 por ação, um potencial de valorização de 52% em relação ao fechamento de R$ 15,84 registrado na segunda-feira (6). A mudança de recomendação ocorre após uma análise que destaca a recuperação estratégica da companhia, principalmente nos segmentos de distribuição de combustíveis e gás.

Ações do Grupo Ultra sobem no Ibovespa

A reação do mercado foi positiva, com as ações da empresa subindo 4,10% no pregão de terça-feira (7), cotadas a R$ 16,49 por volta das 15h (horário de Brasília). Essa valorização ocorre após o banco destacar a resiliência da empresa frente a um cenário de desafios operacionais, especialmente no segmento de distribuição de combustíveis, que sofreu com condições de mercado desfavoráveis e maior competição.

Apesar do crescimento estratégico, o desempenho do Grupo Ultra nos primeiros meses de 2024 foi aquém das expectativas. As ações da companhia desvalorizaram mais de R$ 30, perdendo metade de seu valor desde os picos do primeiro trimestre, uma queda que o JP Morgan considera exagerada.

“Em nossa opinião, esse movimento é exagerado e vemos a UGPA como uma oportunidade de investimento atraente”.

afirmam os analistas.

Resiliência e expansão operacional

O banco também destaca os esforços da administração para manter a lucratividade estável no segmento de combustíveis, mesmo diante do aumento das taxas de juros e do ambiente desafiador. A Ipiranga, parte do Grupo Ultra, tem demonstrado resultados sólidos ao focar em postos com demanda consistente. Além disso, a possibilidade de reconhecimento de créditos fiscais de LC 192 e 194 pode reduzir significativamente os impostos de caixa da companhia nos próximos trimestres.

Com a estratégia focada na eficiência operacional e expansão de mercados-chave, o JP Morgan vê um futuro promissor para o Grupo Ultra, que continua sendo um nome relevante no setor de gás e combustíveis no Brasil.