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JSL (JSLG3) oficializa a compra da Truckpad por R$ 10 milhões

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JSL (JSLG3) anunciou nesta sexta-feira que comprou a Truckpad, de intermediação de fretes, por R$ 10 milhões.

Assim sendo, a companhia diz que a aquisição é estratégica por acelerar seu desenvolvimento tecnológico e agregar os serviços da Truckpad com embarcadores, transportadoras e caminhoneiros.

Desse modo, a Truckpad foi fundada há dez anos e tem mais de 800 mil motoristas cadastrados em seu aplicado. Isto é, sendo 70 mil ativos, e mais de 30 mil transportadoras cadastradas, com três mil ativas mensalmente.

Assim sendo, a companhia teve valor agregado de frete de R$ 3 bilhões em abril, com mais de um milhão de cargas negociadas até hoje, e parcerias comerciais com empresas como Petrobras, Mercedes-Benz, Pirelli, entre outras.

Nesse sentido, com a aquisição, a JSL vê oportunidades para expandir a digitalização da operação logística para embarcadores. Isto é, com digitalização de todo seu sistema transacional, além de oferta de serviços adicionais, como carteira digital e serviços de crédito.

Lucro líquido da JSL (JSLG3) não acompanha alta de EBITDA e despenca 21,5%

A empresa de serviços logísticos JSL (JSLG3) reportou no primeiro trimestre de 2022 um Ebitda de R$ 219,5 milhões. Isto é, 71,4% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2021.

No entanto, o lucro líquido ficou em R$ 33 milhões no período, menos 21,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A dívida liquida da JSL saltou de R$ 1,628 bilhão no 1T21 para R$ 2,959 bilhões no 1T22. A relação dívida líquida-Ebitda foi de 2,4 vezes no primeiro trimestre do ano passado para 3,1 vezes no 1T22.

“Isso, associado a uma taxa de juros que saiu de 2% no 1T21 para 12% no 2T22, seis vezes mais…”, justificou o executivo. “A taxa de juros não vai ficar alta para sempre”.

destacou

Mesmo com esse aumento da taxa de juros, Alcaraz ressaltou que o ROIC (retorno sobre capital investido) no 1T22 ficou em 13,9%, expansão de 4,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1T21, e 0,4 p.p. na comparação com 4T21.

Guilherme Sampaio, CFO da JSL, acrescentou que os investimentos de capex citados por Ramon Alcaraz “ainda não transitaram no resultado, mas ela vai ajudar a gente no crescimento do valor absoluto do lucro líquido”.

Sampaio comentou que “há muito tempo não via a inflação pegando nos custos”, mas ela, por outro lado, estaria ajudando na valorização da base de ativos (caminhões, máquinas e equipamentos).

“A gente está conseguindo vender ativos com 25%, 26% de margem (no trimestre), isso ajuda a fazer contraponto em relação à despesa financeira”

afirmou o CFO

O preço alto de produtos novos ajuda na venda dos ativos usados da empresa, segundo ele.

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