O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou uma nova redução no teto de juros dos empréstimos consignados para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A decisão dos conselheiros resultou na diminuição do limite para o empréstimo com desconto em folha, passando de 1,80% para 1,76%.
Redução Progressiva das Taxas
Esta medida segue uma tendência de reduções sucessivas, sendo o último corte realizado em 4 de dezembro, quando o patamar foi ajustado de 1,84% para 1,80%. Para as operações em cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o teto também teve redução, passando de 2,67% para 2,61%. Assim, no acumulado do ano, as taxas apresentam uma queda de 17,7%, conforme dados do Ministério da Previdência Social. Os novos valores entrarão em vigor em oito dias úteis.
Compromisso com Taxas Mais Baixas
Durante a reunião, o ministro Carlos Lupi reiterou o compromisso de apresentar ao conselho taxas de juros mais baixas. Então, destacou a importância dos recursos repassados pela Previdência para movimentar a economia de mais da metade dos municípios brasileiros.
Lupi ressaltou que esses recursos têm um impacto significativo na economia local, contribuindo para o dinamismo de diversos municípios. Portanto, a decisão de reduzir os juros visa beneficiar os beneficiários do INSS, proporcionando condições mais favoráveis para o acesso a empréstimos consignados.
Foco na Agilidade e Eficiência do INSS
Dessa forma, o ministro compartilhou dados atualizados sobre o tempo de espera e a fila para receber benefícios do INSS. Em dezembro, o tempo médio de espera dos segurados foi de 49 dias, e Lupi expressou o objetivo de reduzi-lo para 30 dias ao longo do ano. Assim, destacou que os segurados que solicitarem benefícios terão uma resposta em até 30 dias, seja ela positiva ou negativa.
Além da discussão sobre as taxas de juros, o CNPS acompanhou apresentações estratégicas, incluindo o Plano de Ação da Dataprev para 2024, apresentado pelo presidente da empresa, Rodrigo Assumpção, e o Plano de Ação do INSS para 2024, apresentado pelo presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto. Afinal, essas apresentações demonstram a preocupação em alinhar estratégias para o aprimoramento dos serviços previdenciários e tecnológicos.
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Ação da MRV despenca em meio a especulações sobre prévia e Guidance
A MRV, empresa focada no programa Minha Casa Minha Vida, enfrentou uma queda expressiva de 12% em suas ações, contrastando com a oscilação positiva ou estável do Ibovespa.
Volume Negociado Elevado e Especulações no Mercado
O declínio de hoje soma-se a quedas de 4% e 0,7% nos dias anteriores. O volume negociado atingiu R$ 380 milhões na tarde de hoje, mais de seis vezes a média diária de R$ 60 milhões. Duas principais especulações circulam no mercado, contribuindo para a volatilidade.
A primeira especulação sugere que a MRV pode anunciar uma revisão em seu guidance para o lucro líquido. No MRV Day do ano passado, a empresa estabeleceu a expectativa de alcançar um lucro de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,6 bilhão até 2025. Portanto, a possibilidade de uma revisão pode estar gerando incertezas entre os investidores.
Antecipação da Prévia Operacional como Fator de Queda
Outra hipótese levantada é que a queda nas ações pode ser uma antecipação à prévia operacional que a MRV planeja anunciar após o fechamento do mercado hoje. Assim, este movimento pode refletir a ansiedade do mercado em relação aos números que serão divulgados, adicionando pressão às ações.
A MRV está programada para realizar um novo Investor Day em 7 de fevereiro, levantando a expectativa de que o guidance possa receber algum tipo de revisão. Então, os investidores parecem reagir de maneira sensível às possíveis mudanças nas projeções da empresa.
Impacto no Valor de Mercado da MRV
Dessa forma, com a queda nas ações, a MRV viu seu valor de mercado reduzido para R$ 4,6 bilhões na B3. Essa desvalorização reflete as incertezas e especulações que permeiam o comportamento do mercado em relação à empresa.
Em resumo, o cenário atual da MRV contém especulações sobre revisões no guidance e antecipações da prévia operacional, o que contribuiu para a abrupta queda nas ações. Afinal, os investidores aguardam ansiosamente os próximos eventos da empresa para ajustar suas estratégias.