Notícias

Klabin aprova projeto de modernização

A maior produtora e exportadora de papéis, irá modernizar a Unidade Monte Alegre, situada em Telêmaco Borba.

Fachada da Klabin Fonte Money Times
Fachada da Klabin Fonte Money Times

A maior produtora e exportadora de papéis, irá modernizar a Unidade Monte Alegre, situada em Telêmaco Borba.

Nesta quarta-feira (26), a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil e maior produtora de papel-cartão do Brasil, informou ao mercado que os conselheiros aprovaram o projeto que prevê a instalação de uma nova caldeira de recuperação. 

De acordo com comunicado, a Klabin irá modernizar a Unidade Monte Alegre, situada em Telêmaco Borba.

O investimento irá ter um total de R$ 1,7 bilhão, incluindo cerca de R$ 180 milhões em impostos recuperáveis, que será desembolsado entre 2024 e 2027. Os recursos serão financiados pela posição de caixa da companhia, sem impacto material na alavancagem financeira.

A companhia informou que o projeto deve gerar até 1.800 postos de trabalho no pico da obra. O startup da nova caldeira está previsto para o quarto trimestre de 2026.

Sobre a caldeira

A caldeira é um equipamento essencial em uma planta de papel e celulose, responsável pela recuperação dos químicos utilizados no cozimento da madeira e pela produção de vapor a partir do processamento do licor negro (fluido que retira componentes durante o processo de fabricação do papel, como lignina, extrativos e cinzas). A modernização visa assegurar a continuidade operacional da Unidade Monte Alegre, com ganhos em sustentabilidade, eficiência e competitividade para a planta.

Klabin investiu R$1,6 bi para recuperar 24% do mercado brasileiro

Klabin, maior fabricante brasileira de embalagens de papelão ondulado, planeja retomar sua participação de mercado no Brasil, após perder espaço em 2022 e 2023. A nova fábrica em Piracicaba, interior de São Paulo, impulsionará o reposicionamento, conforme explicado pela empresa. O projeto, chamado Figueira e lançado em meados de 2022, recebeu um investimento de R$ 1,6 bilhão.

“Com essa unidade voltaremos à participação de 24% do mercado de caixas de papelão no País, recuperando a perda que tivemos entre 2022 e 2023 porque estávamos no limite da capacidade″, disse o diretor do Negócio de Embalagens da empresa, Douglas Dalmasi. O executivo também aponta que a fábrica é uma das mais modernas do Brasil, com inovações tecnológicas. “Isso nos traz ganhos de qualidade e de produtividade”.

A sétima unidade da Klabin na Região Sudeste, responsável por metade do consumo nacional de embalagens, começa com uma capacidade de produção de 240 mil toneladas por ano. Além disso, há espaço para expansão, que poderia adicionar mais 110 mil toneladas no futuro. Com isso, a Companhia aumenta sua capacidade de fabricação de caixas de papelão para 1,2 milhão de toneladas por ano, conforme informado pelo diretor.

A empresa adquiriu duas máquinas onduladeiras de última geração da Alemanha, além de nove impressoras da França e do Japão. A previsão é produzir 70 mil toneladas de caixas de papelão neste ano, utilizando uma máquina e quatro impressoras. De acordo com Dalmasi, os 11 equipamentos estarão montados e operacionais na fábrica até outubro.

“Olhamos tudo que havia de mais moderno em operação na Europa e América do Norte”, ressalta o executivo.

Consumo de embalagens

O executivo informou que a expectativa da empresa é alcançar uma produção de 190 mil toneladas no próximo ano e atingir a plena capacidade de 240 mil toneladas em 2026.

Ele ressalta que a fábrica Figueira contribuirá para um melhor atendimento dos clientes na região Sudeste.

“A operação nos proporciona suporte para o crescimento na região e também nas regiões vizinhas do Centro-Oeste e Sul. Além disso, o site fortalece as demais fábricas da empresa”, afirma Dalmasi.

Agora, a empresa contará com sete unidades fabris de embalagens na região, distribuídas em Piracicaba (duas), Jundiaí (duas), Paulínia, Suzano e Betim (MG).