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Lojas Quero-Quero (LJQQ3): empresa reverte lucro e tem prejuízo de R$ 10,3 milhões no 1º trimestre

fachada loja quero quero1
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A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) registrou prejuízo líquido de R$ 10,3 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22). Isto é, revertendo lucro líquido de R$ 11,6 milhões do mesmo trimestre de 2021.

Assim sendo, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 45,4%, totalizando R$ 22 milhões. Além disso, a margem Ebitda ajustada ficou em 4,1% no período. Ou seja, um recuo de 5,2 pontos percentuais frente a margem registrada entre janeiro e março do ano passado.

Desse modo, a receita líquida somou R$ 540,2 milhões entre janeiro e março deste ano. Isto é, alta de 11,7% na comparação com igual etapa de 2021.

Assim sendo, a rede de lojas apresentou no trimestre um desempenho de vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) levemente negativo. Ou seja, com queda de 1,5%, frente a uma base de comparação forte.

Nesse sentido, a empresa explica que o resultado foi impactado devido à sazonalidade histórica das vendas da companhia. Isto é, no primeiro semestre, as vendas tendem a ser menores frente ao segundo semestre.

Além disso, houve queda da disponibilidade de renda do consumidor, com a alta da taxa de juros e ao aumento da inflação impactando o poder aquisitivo da população.

Mais detalhes sobre o resultado da empresa

Dessa maneira, o lucro bruto totalizou R$ 185,3 milhões nos três primeiros meses de 2022. Isto é, crescimento de 6% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Assim sendo, a margem bruta foi de 34,3% no 1T22. Isto é, uma redução de 5,9 ponto percentual na comparação anual.

Nesse sentido, no primeiro trimestre de 2022, o resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de R$ 30,3 milhões. Ou seja, o que representa um aumento de 93,2% na base anual

Assim, a dívida líquida ajustada da companhia ficou em R$ 266,6 milhões no final de março de 2022. Isto é, crescimento de 174,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Logo, o indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,6 vez em março/22. Ou seja, elevação de 1,1 vez em relação ao mesmo período de 2021.