Depois de oscilar no início do pregão, quando bateu máxima de 112.868,78 pontos, o Ibovespa cai 0,98% (111.219,35), e em NY, Dow Jones cai 0,87%, o S&P -1,06% e Nasdaq 1,17% com a baixa das commodities pesando sobre papeis de peso, enquanto NY perde fôlego, após tentativa de recuperação após abertura.
Mais cedo, a divulgação do IGP-M de agosto mostrou uma deflação de 0,70%, acumulando 8,59% em doze meses, primeira vez abaixo dos dois dígitos desde julho de 2020. No exterior, a mensagem de aperto foi reforçada pelo Fed boy Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond. Movimento de realização de lucro e novos bloqueios da covid na China afetam petróleo e minério, deixando Petrobras e Vale entre as maiores perdas do índice.
Petróleo e rebaixamento pelo Itaú BBA levam Petrobras a liderar as baixas do Ibovespa
Além da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais, as ações da Petrobras são afetadas pelo rebaixamento da ação pelo Itaú BBA, que passou de outperform (equivalente a compra) para market perform (equivalente a neutro). O banco também reduziu o preço alvo do papel, de R$ 43 para R$ 38, apenas dois meses depois de a casa ter retomado a cobertura da empresa. O BBA incorporou alta de custo de capital da companhia em razão de um cenário mais prolongado de juros altos e de incertezas macro no longo prazo. Há pouco, Petrobras ON (PETR3) perdia 4,08% (R$ 36,71) e Petrobras PN (PETR4) recuava 3,89% (R$ 33,14).
Rumo (RAIL3) tem o melhor desempenho do índice, em alta de 3,14% (R$ 20,72), mas BRF (BRFS3), que anunciou Miguel de Souza Gularte como seu o novo diretor-presidente global, também está entre as maiores valorizações do índice, em alta de 1,77% (R$ 16,66).