Marfrig lidera ganhos com venda de ativos; Minerva enfrenta preocupações sobre alavancagem. Variações de ações impactam Ibovespa.
A Marfrig registrou um aumento significativo de 10,70% em suas ações (#MRFG3) no Ibovespa, liderando os ganhos. O motivo foi o anúncio da venda de ativos no valor de R$ 7,5 bilhões para o Minerva. No entanto, a empresa compradora, #BEEF3, enfrentou um declínio de 18,26%, causado por preocupações dos investidores quanto à alavancagem da empresa após a conclusão do negócio.
Enquanto isso, #CVCB3 apresentou um aumento de 6,36% devido ao pedido de recuperação judicial da concorrente 123 Milhas. #VALE3 (+3,19%) e #BRAP4 (+3,07%) também subiram, impulsionadas pelas expectativas de estímulos na China. #PCAR3 liderou as quedas, com -4,18%, enquanto os grandes bancos como #ITUB4 (+1,58%) e #BBDC4 (+1,18%) tiveram altas.
Marfrig celebra sucesso na venda, enquanto Minerva enfrenta temores sobre dívida e ações sofrem impactos no Ibovespa
O cenário no mercado de ações brasileiro foi marcado por movimentos distintos entre diferentes empresas e setores. A Marfrig (#MRFG3) apresentou um notável crescimento de 10,70%, liderando as altas no Ibovespa. Esse avanço foi desencadeado pelo anúncio da venda de ativos no montante de R$ 7,5 bilhões para a Minerva. A notícia gerou otimismo entre os investidores em relação à estratégia da Marfrig e sua capacidade de otimizar seu portfólio de negócios.
No entanto, a empresa compradora, Minerva (#BEEF3), enfrentou um declínio expressivo de 18,26%, tornando-se o destaque negativo do índice. Essa queda significativa foi motivada por preocupações entre os investidores sobre o nível de alavancagem da empresa após a conclusão do negócio. Essas incertezas resultaram em um movimento de venda de ações da Minerva.
Além desses eventos, outras empresas também tiveram seus momentos de destaque. A CVC (#CVCB3) experimentou um aumento de 6,36%, impulsionada pelo pedido de recuperação judicial da concorrente 123 Milhas. No setor de mineração, #VALE3 (+3,19%) e #BRAP4 (+3,07%) tiveram ganhos consideráveis, influenciados pelas expectativas de medidas de estímulo na China.
Por outro lado, ações como #PCAR3 enfrentaram quedas, com -4,18%. Entre os grandes bancos, #ITUB4 registrou um aumento de 1,58%, #BBDC4 subiu 1,18% e #BBAS3 teve alta de 0,56%. No segmento de petróleo, #PETR4 (+0,22%) e #PETR3 (+0,37%) apresentaram ganhos modestos.
Indicadores econômicos negativos nos EUA e medidas fiscais internas influenciam comportamento do dólar
O mercado cambial foi marcado por uma queda do dólar frente ao real e outras principais moedas globais, influenciado por indicadores econômicos desfavoráveis nos Estados Unidos e um aumento no otimismo em relação ao risco fiscal no Brasil. O dólar à vista fechou com uma retração de 0,42%, atingindo o valor de R$ 4,8546.
O declínio do dólar foi motivado pelo relatório Jolts, que apresentou uma expressiva diminuição na criação de vagas de trabalho em julho nos EUA, sinalizando potenciais desafios econômicos. Além disso, o índice de confiança do consumidor do Conference Board ficou abaixo das expectativas para agosto, aumentando a incerteza em relação à recuperação da economia norte-americana. Esses dados negativos alimentaram a especulação de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, poderá adiar qualquer decisão sobre mudanças nas taxas de juros.
Internamente, as medidas anunciadas pelo governo brasileiro para ampliar a arrecadação também tiveram um papel significativo na queda do dólar.
Ao introduzir a tributação de fundos exclusivos e offshore, o governo busca fortalecer sua posição fiscal e reduzir a pressão sobre as contas públicas. Essas ações ajudaram a melhorar a percepção do risco fiscal, resultando em um alívio na pressão sobre o câmbio.
No contexto internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, registrou uma queda de 0,62%.
Enquanto isso, o euro e a libra ganharam força em relação ao dólar, refletindo o clima de menor otimismo em relação à economia norte-americana. A tendência do dólar está sendo influenciada tanto por fatores externos quanto internos, criando um ambiente de volatilidade nos mercados cambiais.