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Mercado de ações desaba - O que houve?

As ações sofreram a maior queda de um dia nos últimos três meses. Este artigo explica um dos piores dias do mercado desde a super queda do dia 12 de março

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Hoje as ações sofreram a maior retração de um dia nos últimos três meses. O mercado se mostrou preocupado com uma possível segunda onda de coronavírus. O mercado de ações que recentemente mostravam uma incrível recuperação com a expectativa da reabertura da economia voltou a cair.

Dow Jones caiu 1.861 pontos

O Dow caiu mais 1.861 pontos, cerca de 6,9%. Já o S&P 500 caiu 5,89%. O Nasdaq caiu mais de 5%. O mercado de ações em todo o mundo despencaram. Devido as preocupações com a recuperação econômica e a possibilidade de uma nova segunda onda de contaminações por coronavírus.

Pior dia

Algumas cidades nos Eua estão sendo abaladas por uma nova onda de contaminações, o Texas registrou três dias consecutivos de hospitalizações recorde no Covid-19. Nove condados da Califórnia estão relatando um aumento em novos casos de coronavírus e internações.

Contudo aliada a essa nova onda de contágio, está a péssima previsão econômica do FED e juntas essas duas “bombas”, provocaram o colapso do mercado hoje. Com o Dow e o S&P 500 registrando a maior desvalorização desde março.

Ações da Azul despencaram

Com o surto de COVID-19 afetando severamente a demanda de viagens aéreas, a companhia aérea Azul teve uma forte redução do número de voos durante todo esse período de pandemia de coronavírus.

Mesmo assim, afetada pelo pessimismo no mercado externo e o temor de uma possível segunda onda de coronavírus as ações da empresa registram forte queda no mercado internacional, caindo mais de 20% na bolsa americana.

Petróleo em baixa

Os futuros do petróleo Brent, referência internacional, encerraram em queda de 3,18 dólares, ou 7,6%, a 38,55 dólares por barril. O petróleo WTI caiu 3,26 dólares, ou 8,2%, e fechou a 36,34 dólares por barril.

De fato o preço do petróleo estavam em recuperação nas últimas semanas após o início da reabertura das economias, o que acabou elevando o otimismo de que a demanda por combustíveis pudesse se recuperar.

Porem os estoques nos EUA subiram inesperadamente na semana passada, atingido um recorde de 538,1 milhões de barris. Enquanto os estoques de gasolina também subiram mais que o esperado, para 258,7 milhões de barris.