O presidente Javier Milei, conhecido por suas ideias polêmicas, agora está no meio de um ESCÂNDALO envolvendo uma criptomoeda que afundou e deixou muita gente no prejuízo!
A Justiça tá de olho no celular do presidente! Um promotor vai ANALISAR OS REGISTROS TELEFÔNICOS de Milei para descobrir se ele teve contatos “suspeitos” com os envolvidos no caso da criptomoeda $Libra.
Entenda a confusão:
- Milei “garoto-propaganda”: Em fevereiro, Milei apresentou a criptomoeda $Libra como um projeto para ajudar pequenos negócios na Argentina.
- Efeito Milei: A cripto BOMBOU, subindo 1.000% depois da divulgação do presidente.
- O tombo: Pouco tempo depois, Milei APAGOU a mensagem sobre a cripto, e ela DESPENCOU, causando perdas de mais de US$ 100 milhões para investidores.
- Lucro para poucos: Enquanto muita gente perdia dinheiro, algumas “carteiras virtuais” LUCRAVAM MILHÕES.
Quem são os “suspeitos”?
A Justiça quer saber se Milei teve contato com três pessoas que teriam atuado como intermediários no esquema da criptomoeda:
- Mauricio Novelli
- Manuel Terrones Godoy
- Sergio Daniel Morales
Eles teriam feito a ponte com o empresário americano Hayden Mark Davies (da Kelsier Ventures) e Julián Peh (da Kip Protocol, a empresa por trás da $Libra).
A Justiça argentina já recebeu mais de 110 DENÚNCIAS por causa do escândalo. Os crimes investigados são pesados: fraude, tráfico de influência, abuso de poder e corrupção.
Milei se defende, dizendo que não tem “nenhum vínculo” com a $Libra. Ele afirma que quem investiu na cripto sabia do risco e que ele não tem responsabilidade pela queda.
“Aqueles que investiram [na Libra], fizeram isso por vontade própria. Ninguém colocou uma arma na cabeça deles”, disse o presidente.
Milei também comparou as criptomoedas meme (como a $Libra) a uma “roleta russa” e disse que só divulgou o projeto porque achou a ideia interessante.
Memecoins são como figurinhas e NÃO precisam seguir regras do mercado aponta SEC
A notícia pegou muita gente de surpresa: a SEC (Securities and Exchange Commission), o órgão que regula o mercado financeiro nos Estados Unidos, decidiu que as memecoins não são valores mobiliários. Isso significa que elas não são consideradas investimentos como ações de empresas ou títulos do governo.
Segundo a SEC, as memecoins se encaixam na categoria de itens colecionáveis, como figurinhas, selos e moedas antigas. Ou seja, elas não têm o objetivo principal de gerar lucro para os investidores, mas sim de serem colecionadas ou usadas para diversão.
O Que Isso Significa na Prática?
- Sem regras da SEC: As memecoins não precisam seguir as regras da SEC para serem lançadas e negociadas.
- Sem proteção aos investidores: Os compradores e detentores de memecoins não têm a proteção das leis do mercado financeiro.
- Risco por sua conta: Se você investir em memecoins, é por sua conta e risco!
Apesar de não serem regulamentadas pela SEC, as memecoins não são um “vale-tudo”. A agência alertou que atividades fraudulentas envolvendo esses ativos ainda podem ser punidas por outras agências federais ou estaduais.
Promessas de Lucro = Fraude
A SEC também deixou claro que se um emissor de memecoin prometer lucros aos investidores, isso será considerado fraude e poderá ser punido.
A SEC explicou que o valor das memecoins vem principalmente da especulação do mercado e das tendências sociais, como a movimentação dos fãs desses ativos nas redes sociais.
A decisão da SEC já era esperada por alguns especialistas. A comissária Hester Peirce já havia manifestado opinião semelhante, afirmando que as memecoins se enquadram como itens colecionáveis.
Khurram Dara, advogado da Bain Capital Crypto, destacou que o governo ainda pode combater promoções enganosas, golpes e esquemas fraudulentos envolvendo memecoins, mesmo que elas não sejam regulamentadas pela SEC.
A notícia da SEC veio logo após o partido Democrata apresentar um projeto de lei que visa proibir que autoridades dos EUA lancem, negociem ou promovam memecoins. A lei quer evitar casos como o da memecoin TRUMP, lançada pelo presidente americano antes de sua posse.